Novo complexo de turismo e lazer abre 20 vagas de trabalho

O grupo Água Santa inaugura, a partir desta temporada de julho, a primeira etapa do complexo de lazer Água Santa, o Thermas Água Santa, situado no município de Aragarças, na divisa com o Mato Grosso.

O local oferece ao turista a experiência única de estar às margens  do Rio Araguaia, com suas belas praias, e desfrutar de piscinas e poços  com águas termais a 39 graus de nascentes naturais. Para o início das operações, estão sendo contratados os  profissionais para o atendimento ao público. O início é imediato.

São 20 vagas, sendo uma para cozinheiro, duas para auxiliar de cozinha, oito para garçom, duas para auxiliar de serviços gerais, uma para jardineiro, duas para salva-vida, uma para recepcionista, uma  recreador infantil e duas para guia turístico.

A contratação será para a alta temporada, mas há previsão de absorver parte da equipe para os meses seguintes.  “Os que mais se destacarem permanecerão”, diz a consultora em hotelaria Patricia Rodrigues, responsável pela implantação do início da operação. Ela lembra que um dos principais pré-requisitos  é a habilidade para lidar e servir pessoas.

As vagas de trabalho são também uma  oportunidade de qualificação: os novos contratados receberão os treinamentos técnicos  necessários para se promover a hospitalidade, tais como atendimento ao público, manipulação de alimentação e bebidas, serviços de quarto, entre outros.

Os currículos podem ser enviados para o e-mail recrutamento@grupoaguasanta.com.br, ou entregues pessoalmente no complexo de lazer.  Serão priorizados moradores das cidades de Aragarças, Pontal e Barra do Garças, que integram a região conhecida como Encontro das Águas.  A preferência é por candidatos tenham condução independente. Mais informações pelos telefones: (66) 99226-0103, (66) 3389-1014 ou (66) 99951-2911 (Whatsapp).

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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