Novo decreto em Goiânia proibi venda de bebidas alcoólicas após 23h

A partir desta segunda-feira (31), novas restrições para evitar o aumento de casos de covid-19 começam a valer em Goiânia. Os detalhes foram publicados pelo Diário Oficial do Município na sexta-feira (28). As medidas devem durar até o próximo dia 8 de junho.

As medidas foram alinhadas com o setor produtivo e incluem horários para serviços essenciais e não essenciais além de vetar a comercialização de bebidas alcoólicas na capital após as 23 horas. O novo decreto foi assinado pelo prefeito Rogério Cruz, no momento em que o Estado e a capital voltam a registrar aumento das internações hospitalares motivadas pela Covid-19.

Confira os horário de funcionamento dos estabelecimento:

Comércio: funcionamento das 9h às 17 h

Serviços: funcionamento das 12 às 20h

Bares e Restaurantes: funcionamento das 11h às 23h, com capacidade de 30%, limitando a ocupação de quatro pessoas por mesa. Também é vedada qualquer atividade sonora.

Shoppings, galerias, centro comerciais: funcionamento das 10h às 22h

Salões e barbearias: funcionamento das 12h às 21h, com capacidade de 30% e observância dos protocolos de funcionamento

Distribuidoras: funcionamento das 6h às 23h

Eventos: continuam permitidos, mas com limite de 75 pessoas.

Academias: podem funcionar com capacidade de 30%, respeitando os protocolos de segurança e organizando o atendimento dos alunos com o maior espaçamento possível.

Cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas: seguem permitidas, porém com capacidade de 30% e intervalo de 3 horas entre cada atividade.

Feiras livres: podem ser realizadas, sem consumo de alimentos. Parque Mutirama e Zoológico devem funcionar com o máximo de 30% de sua ocupação.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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