Novo decreto mantém regras para atividades não essenciais em Goiânia

A rapidez da tramitação do novo Plano Diretor de Goiânia tem causado descontentamento entre diversos setores e pode haver suspensão das audiências públicas

A Prefeitura de Goiânia, através do Diário Oficial do Município nesta terça-feira (6), publicou as modificações no decreto que determina as regras de funcionamento das atividades essenciais e não essenciais na capital. O decreto nº 3.489 traz os mesmo horários de funcionamento das atividades econômicas. A modificação acontece na quantidade de integrantes músicos que podem participar das apresentações em bares e restaurantes, passando de 2 para 4 pessoas. O novo decreto tem validade de 7 a 20 de julho de 2021.

De acordo com o secretário de Governo, Arthur Bernardes, a manutenção das regras apenas é possível por conta do avanço na vacinação e a leve queda nos números de ocupação em leitos de hospitais.

 “O prefeito Rogério Cruz tem sido muito sensível com todos os entes envolvidos com relação aos decretos para o setor produtivo. Ele prioriza a vida de cada goianiense, mas sem deixar de lado também a vida econômica da nossa capital. As taxas de ocupação de leitos, que já ultrapassaram 90%, hoje estão na casa dos 75% para UTI e abaixo de 70% para enfermaria. Esse é o resultado da vacinação que avança cada dia mais e a conscientização da maioria da população”, afirma Bernardes.

Confira as mudanças: 

A apresentação de músicas ao vivo, limitada a quatro integrantes, desde que o espaço da apresentação permita o distanciamento de 2,25 m² entre eles, e respeitando os limites de volume sonoro máximo permitidos na legislação.

Horários de funcionamento:

  • Comércio, galerias centros comerciais: 9 às 17 horas
  •  Estabelecimentos de serviços: 12 às 20 horas
  • Bares, restaurantes, pit dogs, food trucks e congêneres: 11 às 23 horas
  • Shopping center e congêneres: 10 às 22 horas
  • Salões de beleza e barbearias: 12 às 21 horas
  • Distribuidoras de bebidas e lojas de conveniência: 8 às 22 horas
  •  Lanchonetes: 6 às 20 horas

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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