Novo investimento: Novo Nordisk expande fábrica de Ozempic em MG

Ozempic: fabricante investe R$ 500 milhões em fábrica de Minas Gerais

Gigante farmacêutica anunciou ampliação de fábrica em Montes Claros (MG) para aumentar produção de enzima usada no Ozempic e Wegovy

A farmacêutica Novo Nordisk anunciou nesta segunda-feira (9/12) um investimento de R$ 500 milhões para a expansão da fábrica da empresa em Montes Claros (MG).

O objetivo é aumentar a produção de enzimas de base que são usadas nos remédios de maior venda da empresa, o Ozempic e o Wegovy, usados para emagrecimento e controle da diabetes. A expectativa é conseguir triplicar a produção de enzimas com as obras que serão iniciadas em janeiro de 2025.

A fábrica brasileira, fundada há 22 anos, é produtora das enzimas enteroquinase e ALP, ingredientes fundamentais para a produção da semaglutida, princípio ativo do Ozempic, e da insulina.

O anúncio da Novo Nordisk complementa os R$ 865 milhões que foram anunciados em outubro para aumentar a produção de insulina da companhia. Atualmente, 25% da insulina feita pela farmacêutica é brasileira.

A perda de peso é um efeito colateral das medicações. Os remédios são usados “off label” para perda de peso.

FUTURO DO OZEMPIC

A expansão da fábrica deve ser concluída no início de 2026, justamente quando cai a patente do Ozempic, o remédio de maior sucesso da farmacêutica. Várias empresas ao redor do mundo já estão estudando como criar versões genéricas do remédio.

” Ao longo dos últimos anos, a fábrica de Montes Claros tem sido fundamental para a produção de insulina e, também, para a fabricação de enzimas essenciais, como a enteroquinase. Com esse investimento de R$ 500 milhões poderemos expandir significativamente a nossa capacidade de produção e acompanhar a evolução da demanda crescente pelos nossos medicamentos no mundo todo”, afirmou Reinaldo Costa, vice-presidente corporativo da fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros à Agência Minas.

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Reabertura do Teatro Nacional traz shows de Almir Sater, Plebe Rude e mais

Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, reabre as portas com shows de Almir
Sater, Plebe Rude e Melhores do Mundo

Principal palco cultural do DF reabre após dez anos. Ingressos para evento vão
ser disponibilizados no dia de cada show.

1 de 1 Sala da Martins Pena passa por reforma — Foto: Agência Brasília

Sala da Martins Pena passa por reforma — Foto: Agência Brasília

A reabertura da sala Martins Pena acontece após uma década do fechamento do Teatro Nacional, principal palco cultural de Brasília. Para acompanhar, o governo do Distrito Federal anunciou o projeto Viva o Teatro, com a participação de artistas locais e nacionais.

De acordo com a Secretaria de Cultura, os ingressos para o evento serão disponibilizados no dia de cada show pelo site Sympla.

As atrações foram divulgadas pelo governador Ibaneis Rocha em suas redes sociais nesta quinta-feira (12). Veja a programação aberta para o público:

– Almir Sater
– 21 de dezembro;
– às 19h30.

– “TelaPlana” da Cia Os Melhores do Mundo
– 22 de dezembro;
– às 17h e às 19h30.

– Plebe Rude e convidado
– 23 de dezembro;
– às 20h.

A programação também incluirá um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, com apresentação exclusiva para os operários da obra. Um show da dupla Chitãozinho e Xororó acompanhado da Orquestra Sinfônica será reservado para convidados do GDF.

O Teatro Nacional foi fechado em 2004 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, devido a mais de 100 irregularidades encontradas. A obra teve início em 2022 com a sala Martins Pena e seu foyer, após um investimento de R$ 70 milhões. As salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, o Espaço Dercy Gonçalves e o anexo devem passar por reformas nas próximas etapas da obra.

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