Novo lançamento de Anitta mostra beleza como ela é

Cantora encerra projeto Check Mate com sucesso

Anitta lançou seu último clipe: Vai Malandra, na segunda-feira (18), e faz parte do projeto Check Mate, no qual a cantora lançou uma música inédita por mês, durante quatro meses. Além de fazer parcerias com astros internacionais, como o rapper americano Maejor Lazer, Anitta ganhou notoriedade no cenário artístico internacional, conseguindo dar visibilidade ao mundo do funk como nenhum outro artista fez.

Se a intenção era causar, a cantora com certeza causou. Logo no início do vídeo, Anitta aparece desfilando de short curto, mostrando suas celulites, na exigência de que não fossem ‘apagadas’ pelo photshop e isso não foi privilégio só dela, não houve edição de imagem em nenhum dos corpos exibidos, fossem femininos ou masculinos. A ideia era mostrar a realidade como ela é, vivida por pessoas reais.

Foto: Reprodução

De uma maneira sutil, mas nada modesto, a cantora fez alusão ao projeto de lei que propõe a criminalização do funk, quando aparece sentada numa moto no qual a placa remete ao número do projeto: ANT 1256. Outra composição do vídeo foi mostrar uma parte do Brasil, mais especificamente Rio de Janeiro, na Favela do Vidigal, local de gravação do clipe, no qual muitas vezes é omitido ou marginalizado pela grande mídia. Entre outras polêmicas, como a objetificação do corpo da mulher, ocasionando várias críticas na internet.

O que ninguém pode negar é que a artista está colhendo os frutos do seu projeto tão bem planejado, em menos de 24 horas a música já entrou na lista das mais tocadas, junto com Downtown que foi lançada a menos de um mês com parceiria de J. Balvin.

 

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp