Novo ministro da Saúde é a favor do tratamento precoce contra a Covid-19

Marcelo Queiroga, o novo ministro da Saúde do Brasil que assumiu o lugar de Eduardo Pazuello, é médico e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Após ser anunciado nesta segunda-feira, 15, por Jair Bolsonaro, Queiroga já deu declarações favoráveis ao chamado “tratamento precoce da Covid-19”.

Para a CNN, o cardiologista afirmou: “O que é tratamento precoce? No caso da Covid-19, a gente não tem um tratamento específico. Existem determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”, defendeu o profissional.

Sobre a defesa do presidente a este método, Queiroga pontuou que é algo a ser analisado para que se chegue num ponto comum entre “evidência científica e ciência”. O que é chamado de “tratamento precoce” no Brasil são, por exemplo, alguns kits distribuídos em algumas cidades, contendo vitaminas e medicamentos como Anita, Invermectina, Azitromicina e Cloroquina, que são empregados no tratamento de outras doenças.

O novo ministro também disse que a prática do lockdown não pode ser uma política de governo. “Esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados“, afirmou, em consonância com o que tem defendido o chefe do executivo nacional.

Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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