Novo modelo de crédito habitacional deve liberar pelo menos R$ 20 bi para empréstimos

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O novo modelo de crédito habitacional tem como objetivo liberar, de imediato, pelo menos R$ 20 bilhões para a contratação de financiamentos de casas. Essas mudanças serão reveladas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um evento marcado para a próxima sexta-feira, em São Paulo. A transição para o novo modelo prevê a liberação de 5% dos recursos da poupança, atualmente retidos em depósitos compulsórios no Banco Central, até o fim de 2026, com a implementação total do modelo prevista para 2027.

A participação inicial dos bancos que atuam no crédito imobiliário irá determinar o montante efetivamente disponível. A Caixa Econômica Federal, líder do setor, deverá liberar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. O banco será uma das principais instituições a aderir ao novo modelo, o que estabelece o valor liberado de seu compulsório como um piso para a nova política no momento. A expectativa é que mais bancos se juntem, aumentando o montante disponível.

Conforme fontes envolvidas nas negociações, 80% dos fundos liberados serão destinados ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com taxa máxima de juros de 12% ao ano. Os 20% restantes serão direcionados ao Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que oferece empréstimos a taxas de mercado. O novo modelo busca impulsionar o setor imobiliário e facilitar o acesso à casa própria para os brasileiros, estimulando o mercado e a economia de forma geral.

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