Novo painel eletrônico simboliza fase de modernização do Legislativo de Goiás, diz Vitti

O painel entrou em funcionamento na sessão ordinária desta terça-feira, 24, e foi instalado por técnicos da empresa que gerencia os equipamentos eletrônicos da Casa.

O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), afirmou que o novo painel eletrônico do Plenário Getulio Artiaga simboliza o processo de modernização e regaste da credibilidade da Assembleia Legislativa. O painel entrou em funcionamento na sessão ordinária desta terça-feira, 24, e foi instalado por técnicos da empresa que gerencia os equipamentos eletrônicos da Casa.

“É um painel de tecnologia bem mais moderna e avançada. Ele vai garantir mais transparência, tendo em vista que as presenças serão aferidas apenas com a digital ou com a palma da mão. Estamos materializando nosso propósito de tornar as sessões cada vez mais seguras e transparentes”, observou.

Vitti também explicou que o investimento no novo painel é um legado da 18ª legislatura. “Nós somos um colegiado e eu acho que foi o novo painel é uma decisão da grande maioria. Eu sempre tive apoio de todos os deputados, principalmente no que tange à questão de transparência e aproximação da Casa à sociedade”, frisou.

A instalação do sistema de biometria faz parte de um conjunto de medidas seguindo de transparência e legalidade adotada pela atual gestão da Casa. No final do ano passado, a Mesa apresentou projeto de resolução alterando o regimento interno da Assembleia quanto ao registro dos deputados no plenário e na sala das comissões.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF nega recurso de Bolsonaro para tirar Moraes do inquérito do golpe

Por 9 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram nesta sexta-feira, 13, o recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe.

A defesa do ex-presidente recorreu ao plenário da Corte para derrubar a decisão individual do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo.

A defesa de Bolsonaro sustenta que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo os advogados, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte ou diretamente interessado.

Prevaleceu no julgamento virtual o voto de Barroso, relator do caso, que foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Nunes Marques.

De acordo com o entendimento de Barroso, Alexandre de Moraes não configura como vítima nas investigações do golpe.

“A simples alegação de que o ministro Alexandre de Moraes seria vítima dos delitos em apuração não conduz ao automático impedimento de sua excelência para a relatoria da causa, até mesmo porque os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada”, justificou o presidente.

André Mendonça

O ministro André Mendonça proferiu o único voto a favor do impedimento de Moraes. Para o ministro, Moraes está na condição de vítima e não pode continuar no comando do inquérito.

“Ao constatar que o eminente ministro arguido sofreria, direta e imediatamente, consequências graves e tangíveis, como prisão – ou até mesmo morte –, se os relatados intentos dos investigados fossem levados a cabo, parece-me presente a condição de diretamente interessado”, justificou Mendonça.

No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Relacionadas

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp