Novo prefeito de Niquelândia, Fernando Carneiro (PSD) é eleito com 70% dos votos

O candidato Fernando Carneiro (PSD) foi eleito prefeito de Niquelândia nas eleições suplementares que ocorreram no último domingo, (3). Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quatro candidatos disputaram o cargo e o candidato escolhido teve cerca de 70% dos votos válidos da população.

O pleito foi convocado após a chapa do então administrador do município, Valdeto Ferreira (PSB), ser cassada, em fevereiro deste ano, por acusação de enriquecimento ilícito em uma gestão anterior. A cidade tem cerca de 26 mil eleitores, mas pouco mais de 19 mil compareceram às urnas.

Na realização da eleição suplementar de Niquelândia, 124 urnas foram distribuídas para atender 96 seções no município. Além disso, aproximadamente 420 pessoas, entre voluntários e funcionários do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, trabalharam para garantir a votação.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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