Novo prefeito de Ribeirão Preto libera estacionamento nos corredores de ônibus

Entenda como vai funcionar estacionamento nos corredores de ônibus em Ribeirão Preto

Novo prefeito, Ricardo Silva (PSD), assinou logo no primeiro dia de mandato decreto que revoga proibição e autoriza parada de veículos fora da frota do transporte coletivo.

O novo prefeito de Ribeirão Preto (SP), Ricardo Silva (PSD), publicou nesta quarta-feira (1º) o decreto que revoga a proibição de estacionamento em corredores de ônibus da cidade. A medida já havia sido anunciada pela manhã, horas após Ricardo tomar posse para o cargo.

No decreto, o chefe do Executivo modifica os locais de implantação do estacionamento rotativo, justamente para incluir os trechos onde a parada estava proibida, como nas avenidas Dom Pedro I e Saudade e na Rua Barão do Amazonas.

A proibição estava em vigor desde outubro de 2023, quando a RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito de Ribeirão, começou a multar quem estacionasse nos locais.

Pouco tempo depois, uma flexibilização estabeleceu horários de permissão para veículos fora da frota do transporte coletivo municipal fazerem carga e descarga de mercadorias, mas o estacionamento comum, por outro lado, seguiu proibido. A medida gerou protestos de comerciantes.

De acordo com o texto do decreto, com a inclusão dos novos locais, Ribeirão Preto passa a ter 19 trechos com estacionamento rotativo autorizado. Três vias, no entanto, têm essa autorização apenas fora do horário de pico, ou seja, das 9h às 16h. São elas: Avenida Dom Pedro I, Rua Barão do Amazonas e Rua Visconde de Inhaúma.

Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, Ricardo Silva afirmou que a liberação tem como objetivo ajudar os comerciantes. “Uma remodelagem necessária, fruto de muito estudo de nossa equipe de transição, para que nós possamos, literalmente, salvar o comércio. Ribeirão é uma cidade que vive do comércio, do setor de serviços, então vamos permitir a parada”, destacou.

Na área da saúde, Ricardo anunciou que a Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Central se transformará em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo ele, as adequações necessárias começarão “imediatamente”. Em relação ao novo Hospital das Clínicas da cidade, principal promessa de campanha, o novo prefeito afirmou que as obras começaram em dezembro de 2024, mas se intensificarão neste mês de janeiro.

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Mulher que matou filho com overdose é presa no litoral de SP

Acusada de matar filho de 3 meses com overdose de cocaína em Campinas é presa no litoral de SP

Suspeita foi localizada em um hospital da Praia Grande (SP), onde passava por atendimento. Também suspeito no caso, o pai da vítima continua foragido.

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (9) a mulher acusada de ter matado o filho de três meses em Campinas (SP) com overdose de cocaína. A suspeita foi localizada no Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande (SP).

Também suspeito no caso, o pai da criança continua foragido. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas (SP) em 16 de dezembro, após o Ministério Público Estadual (MP-SP) acusá-los como responsáveis pela morte da criança, que ocorreu em maio de 2024.

De acordo com o 45º BPM/I, a suspeita estava passando por atendimento enquanto gestante. Com a alta médica, a equipe de enfermagem solicitou a presença da Assistente Social e do Conselho Tutelar e da polícia. Ela foi identificada, e foi conduzida ao Centro de Polícia Judiciária, onde recebeu voz de prisão.

Segundo o registro na delegacia, pai e mãe levaram à Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta a criança já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. Na delegacia, a mãe alegou que amamentou o bebê com uma mamadeira e o deixou dormindo na cama enquanto cuidava da filha de 1 ano e meio de idade. Quando voltou, percebeu que o filho estava com uma marca roxa e com sangue no nariz. Ela diz que acionou o pai, que pediu ajuda e levou o filho à unidade de saúde.

O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína. Por isso, para a promotora de Justiça Verônica de Oliveira, o casal matou o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas. “Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime”, afirmou na denúncia.

Na decisão, desta segunda, o juiz Lucas Silveira Darcadia, da Vara do Júri de Campinas, considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil foi notificada da expedição dos mandados de prisão nesta terça-feira (17), mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se os acusados haviam sido capturados. Além de decretar a prisão, a Justiça também recebeu a denúncia contra os dois. Eles devem responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com o emprego de veneno (cocaína), recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

O DE tenta localizar a defesa dos réus.

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