Novo salário mínimo já está em vigor

Entrou em vigor neste sábado (1º), o novo valor do salário mínimo no Brasil. Agora a quantia é de R $1.212,00 mensais. A mudança foi oficializada na última sexta-feira (31/12), por meio de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O aumento de 10,18%, em relação ao valor anterior, que era de R $1.100,00, considera a correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A análise do Ministério da Economia foi de janeiro a novembro de 2021 e a projeção de inflação de dezembro do ano passado.

Apesar do reajuste, os estados podem ter salários mínimos locais e pisos salariais por categoria maiores do que o estabelecido pelo governo federal. Entretanto, os valores não podem ser inferiores ao valor do piso nacional.

A MP também altera o valor de cálculo de benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas. Seja no caso de aposentadorias e pensões por morte, auxílio-doença ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Os Cálculos das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) também serão reajustados.O Ministério da Economia deve publicar nos próximos dias uma portaria com os novos valores.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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