Novos casos de Covid em Goiás devem ser de variante mais transmissível

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Apesar de Goiás estar em um cenário epidemiológico favorável, uma nova subvariante do coronavírus ameaça a saúde pública. A BA2 deve começar a apresentar prevalência no estado. A cepa, que é 30% mais transmissível do que a Ômicron, tende a aumentar a demanda de pacientes nos hospitais.

O infectologista Marcelo Daher acredita que a tendência está relacionada ao fato de que a variante tem escape do sistema de defesa e infecta tanto quem já teve a doença quanto os já vacinados. Além disso, ele chama atenção para a quantidade elevada de novas cepas identificada por pesquisadores em todo o mundo.

“A BA2 não causa doença mais grave, mas a procura por unidades de saúde deve ser alta devido à maior possibilidade de infecção, que vai ocasionar mais pessoas doentes. Surgiu uma nova nos Estados Unidos, a BA2.1, responsável pela maioria dos casos lá, assim como a B4 e B5. Todas têm similaridades, como mutação na proteína spike e capacidade de evasão do sistema imune”, explica o médico.

A possibilidade de uma onda parecida com a do início ou meados da pandemia é baixa, assim como o retorno da exigência de uso de máscaras. No entanto, a flexibilização de medidas sanitárias, a exemplo da autorização para aglomerações, pode impactar em mais registros da doença mesmo com grande parte dos goianos vacinada.  

“O questionamento meu e de cientistas mundo afora com o crescimento de novas ondas de covid-19 e das subvariantes é: será que as vacinas atuais são suficientes para frear a doença? Será que não deveríamos pensar em novas vacinas, em novas tecnologias ou mesmo atualização das atuais”, frisa Daher.

Para ele, o mais recomendado é a atualização do esquema vacinal da população com doses de reforço e também a oferta de medicamentos eficazes disponibilizados pelo poder  público. O problema apontado pelo especialista é que essas drogas são caras e restritas no mercado nacional.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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