Última atualização 10/09/2022 | 09:03
Os motoristas que trafegarem pelas BR-153, BR-080 e BR-114 devem começar a pagar por pedágios a partir do dia 8 de outubro. Os trechos em Talismã, Santa Teresa de Goiás, Uruaçu, São Luiz do Norte, Jaraguá, Barro Alto e Planalmira estão sob concessão da Ecovias do Araguaia, que deve fixar as tarifas entre R$ 10,60 e R$ 13,10. A informação é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A reportagem questionou a autarquia sobre a previsão de início da cobrança. Por meio de nota, a assessoria esclareceu que a autorização depende do cumprimento de quatro critérios: conclusão dos trabalhos iniciais previsto até o 12º mês de concessão, implantação das praças de pedágio, entrega do programa de redução de acidentes e cadastro do passivo ambiental.
“A ANTT está em andamento com a análise e em breve divulgará sobre a aprovação ou não da cobrança de pedágio e a data exata”, anteciparam.
O trabalho da empresa nas rodovias teve início em outubro de 2021, após vencer licitação. O Diário do Estado antecipou em junho que a largada para a cobrança em outros pontos, como Porangatu, Estrela do Norte, Campinorte, Hidrolina, Jaraguá, Santa Rita do Novo Destino e Corumbá de Goiás também seria no mês que vem. Essas praças fazem parte do “pacote” previsto em contrato firmado entre ANTT e a concessionária.
De acordo com a licitação, o valor final do pedágio por quilômetro ficou em R$ 0,10, ou seja, serão cerca de R$ 10 a cada cem quilômetros percorridos. O trabalho de adequações vem sendo realizado desde então com tapa-buracos, roçadas e limpezas de drenagem, além de recuperação de sinalização e da malha viária. Segundo a Ecovias, a ideia é elevar o padrão das rodovias federais sob sua responsabilidade e trazer mais conforto e segurança aos motoristas que trafegam no norte do estado.
A duplicação das pistas em Uruaçu, Campinorte, Rialma e Rianápolis até 2025 e a duplicação da BR-153, entre Anápolis, em Goiás, e Aliança, no Tocantins, deve ser concluída até 2046. A previsão é da própria concessionária, que assumiu o trecho por 35 anos. Devem ser investidos R$ 14 bilhões em obras e na operação, sendo R$ 7,8 bilhões e outros R$ 6,2 bilhões relativos a custos operacionais.