Conheça alimento natalino que combate a insônia e protege a memória
Alimento frequente nas mesas de Natal traz benefícios para a saúde do cérebro e ajuda a proteger a saúde cognitiva
Entre as comidas típicas do período natalino, as nozes ocupam um lugar especial. Além de serem a base para diversas sobremesas do fim de ano, elas podem ser ótimas aliadas do organismo: o fruto seco ajuda a combater a insônia e protege a memória, sendo um aliado da saúde cerebral.
As nozes são alimentos oleaginosos ricos em ômega 3, ômega 6, vitamina C, vitamina E, zinco e potássio, além de triptofano — a substância é usada como base pelo organismo para a produção de hormônios como a serotonina e a melatonina, que ajudam a regular os ciclos de sono e a melhorar o humor.
BENEFÍCIOS DAS NOZES PARA O SONO
“As nozes são precursoras da melatonina, que ajuda a combater a insônia. Além disso, possuem bastante ômega 3 e vitaminas do complexo B, especialmente a B6, que apresenta benefícios para a qualidade do sono”, diz a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
A vitamina B6, também presente no fruto seco, participa da síntese de outras substâncias importantes para o sono. Além da melatonina, ela ajuda o corpo a produzir noradrenalina e ácido gama-aminobutírico. Enquanto o hormônio é importante para impulsionar o famoso sono REM, que traz maior descanso ao corpo, o ácido bloqueia impulsos das células nervosas, permitindo que o corpo se “desligue” mais facilmente.
Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente. Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo.
Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como “higiene do sono”? Crie uma rotina: procure deitar e levantar nos mesmos horários todos os dias, mesmo nos feriados e fins de semana. Durma um pouco mais cedo a cada dia: aproveite o período próximo ao fim das férias para dormir cerca de 30 minutos antes do horário que estava acostumado a ir para a cama a cada dia, até chegar no horário ideal.
Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos. Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente. Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo.
MELHORA DA MEMÓRIA
A presença do ômega 3, das vitaminas do complexo B e de magnésio nas nozes também ajuda a inibir a ansiedade e regular o estresse, além de proteger a saúde cognitiva. As nozes têm uma boa proporção de gorduras saudáveis que ajudam a combater o colesterol alto e melhoram o funcionamento do cérebro ao induzir o organismo a desfazer os emaranhados de proteínas beta-amiloides. O acúmulo da proteína está ligado ao desenvolvimento de demências como o Alzheimer.
As nozes, por fim, ainda trazem uma carga de antioxidantes para o organismo. Os compostos reduzem a quantidade de radicais livres do cérebro, permitindo uma melhora das funções cerebrais e também beneficiando a memória. “Com suas vitaminas, minerais e gorduras saudáveis, as nozes protegem o cérebro e ajudam nas funções cognitivas ligadas ao aprendizado. Consumi-las pode favorecer o aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro, literalmente fazendo o órgão crescer, promovendo a saúde cerebral e potencializando funções cognitivas”, resume a nutricionista Cris Ribas Esperança, de São Paulo.