Número crescente de objetos não identificados têm sido observados no céu, diz Pentágono

Um ”número crescente” de objetos não identificados têm sido observados no céu nos últimos anos, sugerindo uma origem extraterrestre. A informação foi dada por um responsável do Pentágono pela primeira vez após 50 anos, em uma audição pública no Congresso dos Estados Unidos.

“Desde o início dos anos 2000 que observamos um número crescente de objetos não autorizados ou não identificados”, afirmou na audição Scott Bray, o diretor-adjunto de inteligência naval dos EUA, citado pela agência de notícias francesa AFP.

O responsável atribuiu este aumento a ”esforços consideráveis” dos militares norte-americanos para ”desestigmatizar o ato de reportar as observações” e ao avanço tecnológico. No entanto, não foi detectado nada ”que pudesse sugerir uma origem não terrestre” para esses fenômenos, mas também não foi descartado a possibilidade.

A Inteligência dos EUA já havia afirmado, em junho de 2021, que não havia provas de existência de extraterrestres, embora reconhecesse que dezenas de fenômenos observados por pilotos militares não podiam ser explicados. Alguns podem ser pela presença de drones ou pássaros, criando confusão nos sistemas de radares dos militares norte-americanos.

Outros podem ser resultados de testes de equipamentos ou de tecnologias militares realizados por outras potências, como a China e Rússia. Os militares e os serviços secretos dos EUA estão focados em determinar se esses ”fenômenos aéreos não identificados” podem estar ligados a ameaças contra os Estados Unidos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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