Número de bilionários brasileiros cai, mas mantém percentual de 19% de mulheres no grupo

Número de bilionários brasileiros cai, mas mantém percentual de 19% de mulheres no grupo

A crise econômica desencadeada pela pandemia afetou até os endinheirados no Brasil. A tradicional lista anual de bilionários da revista norte-americana Forbes divulgada nesta sexta-feira, 2, ficou mais enxuta neste ano. Nesta edição constam 284 nomes, enquanto na anterior eram 315. O percentual de mulheres na categoria, no entanto, permaneceu em 19% do total, despencando de 60 para 51.

Com fortuna avaliada em R$ 37,5 bilhões, a mulher mais rica do País é a viúva do banqueiro Joseph Safra, Vicky Safra. Ela está na sexta posição entre os mais ricos quando não há critério de gênero. A herdeira acumula metade da fortuna do marido, que já foi considerado o banqueiro mais rico do mundo, resultado de uma das maiores transferências de riqueza da história moderna. Nascida na Grécia, a atual presidente da Joseph Safra Fundação Filantrópica mora na Suíça.

Outras representantes da categoria de bilionários possuem relação com setores como futebol, como presidente do Palmeiras e CEO da Crefisa, Leila Pereira, e . O ranking brasileiro conta com sete novatos, sendo uma delas a cofundadora do Nubank, Cristina Helena Junqueira, com R$ 2,5 bilhões. O montante está bem abaixo do registrado em dezembro do ano passado, quando era de R$ 7 bilhões.

Em Goiás, os únicos quatro bilionários que integram a lista anterior são herdeiros de empresas nascidas no estado que ganharam o País e o mundo. Os mais famosos são os irmãos Wesley e Joesley Batista, da Friboi Alimentos. O segundo goiano mais rico é João Alves Queiroz Filho é de US$ 1,1 bilhão, conforme a revista Forbes. Outro bilionário é o presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Otávio Lage Filho.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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