Goiás está mais seguro e tem destaque nacional na queda de crimes violentos, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por meio da publicação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento reúne informações de todos os estados brasileiros e divulga a evolução da segurança pública no país.
Ainda segundo o estudo, Goiás está entre os três estados com as maiores quedas no número de vítimas de assassinatos em 2021, na comparação com o ano anterior. Com redução expressiva e contínua, Goiás se manteve em lugar de destaque com recuo de 19%.
O Estado ficou atrás somente do Acre, com população estimada em 734 mil habitantes, e queda de 39,6%; e de Sergipe, com recuo de 27%. Já a média nacional de redução é de 6,6%.
Observando a série histórica de ocorrências de homicídios dolosos, Goiás registrou o menor número de crimes desde 2011. Para o governador Ronaldo Caiado, os dados representam vidas que foram preservadas. O índice também revela o compromisso do governo do Estado com a sociedade goiana, que é a garantia de segurança e tranquilidade.
“Este é um compromisso do Governo de Goiás: a sociedade goiana tem de viver com tranquilidade. Não pode ser admoestada por aqueles que acham que vão ter espaço na criminalidade e vão ter proteção ou vista grossa do Estado”, disse Caiado.
Crimes Violentos Letais Intencionais
O termo Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) é uma metodologia de aferição adotada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e integra as ocorrências de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Levando em consideração os dados publicados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Goiás segue a tendência de queda apresentada nos crimes violentos.
Com redução de 17,3% em 2021 na comparação com o ano anterior, Goiás está entre as sete unidades federativas que mais reduziram as ocorrências dos crimes que compõem os chamados CVLI, atrás de Acre (-38,6%), Sergipe (26,5%), Rio Grande do Norte (-21,1%), Tocantins (-19,2%), Ceará (-18,3%) e Distrito Federal (-18,1%).