Números indicam que Goiás vive nova ‘onda’ de Covid-19. O que fazer?

Contabilizar casos de Covid-19 já estava caindo no esquecimento da população brasileira. No entanto, o final do primeiro semestre de 2022 trouxe de volta as discussões sobre os índices de contaminação pela doença. Em Goiás, na última semana – foram quase 45 mil casos e mais de 100 mortes registradas em função da doença. O aumento, ou a ‘nova onda’, acontece no momento em que as medidas sanitárias de contenção são afrouxadas.

De acordo com a médica infectologista, Luciana Duarte, o avanço do vírus segue uma lógica desde o início da pandemia (2020). Ou seja, em determinados períodos sofre uma queda e depois volta com outras variantes e um poder maior de transmissão. “Pelo que a gente vem percebendo, é que, provavelmente, a gente terá ciclos da doença. Um período de instabilidade, uma queda e depois volta novamente. É um padrão que a gente tem visto desde o início da pandemia”, explicou Luciana.

Para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a situação vai ser uma rotina a partir de agora. No entanto, Luciana diz que ainda é cedo para afirmar que os picos da doença farão parte do dia a dia. “Eu não diria ainda, tão precocemente, que a gente tem que acostumar com esse picos, acho muito cedo para falar nisso, para uma doença que é grave”, ressalta a médica.

Uso da máscara

Segundo a especialista, a máscara continua sendo a ferramenta mais eficaz para evitar o contágio pela doença. Portanto, o não uso dela influencia diretamente no número de casos da chamada ‘quarta onda’. Por isso, a médica acredita que a população deveria repensar a utilização do equipamento de proteção.

“A retirada das máscaras, com certeza, contribui para isso (nova onda da doença). O uso da máscara tem influência no número de casos, sim. As pessoas estão cansadas, a gente entende, mas a gente está com número de casos aumentando. Então, pelo menos em locais com mais pessoas, mais aglomerados, vale a pena repensar o uso da máscara”, ressaltou a médica.

Mesmo assim, de acordo com o infectologista Marco Moura, de Juiz de Fora (MG), não deve haver uma cobrança mais efetiva pelo uso da máscara. Para ele, o equipamento, usado aleatoriamente, “cria uma falsa sensação de prevenção ou segurança”.

“Pessoas que trabalham em unidades hospitalares, com sintomas respiratórios tem que usar máscara…. Enquanto tiver pandemia o uso da máscara faz parte do contexto. Agora, de forma geral, eu não vejo muito sentido, diante de um grupo vacinado, assintomático, mantendo o ambiente arejado, eu não vejo necessidade. Em praças e academias, também não vejo muito sentido”, ressalta o médico.

Apesar disso, ele afirma que o legado da Covid-19 é o uso de máscaras, principalmente para pessoas que trabalham na área da saúde, com o público e na produção de alimentos.

Covid-19: vacinação periódica

A vacina contra a Covid-19, por sua vez, previne os casos mais graves da doença, no entanto, sua eficácia ainda é temporária. Por isso, no futuro o imunizante pode se tornar periódico. Ou seja, assim como a vacina da gripe H1N1, a vacinação contra a covid-19 deve ser anual ou semestral.

“A gente sabe que a imunidade não é duradoura, ela não é pra vida inteira, como acontece com algumas doenças…. Tudo indica que sim, provavelmente vai ter um periodicidade, a gente vai ter uma necessidade de reforço ou novas doses. O tempo é quem vai mostrar pra gente melhor.”, explica Luciana.

Ainda segundo a médica, não existem contra indicações para a vacinação simultânea com doses do imunizante contra a Covid-19 e gripe Influenza. Portanto, aqueles que vão receber a vacina da Covid-19, também podem se vacinar contra a gripe.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Intervenção programada da Saneago afeta bairros em Goiânia neste sábado, 23

No sábado, 23, as equipes da Saneago realizarão uma intervenção programada para executar a segunda etapa da interligação de adutora de água tratada que liga o Bairro Vila Adélia ao Centro de Reservatório Atlântico, em Goiânia. Essa operação, que ocorrerá entre 4h e 17h, pode prejudicar o abastecimento de água em mais de 120 setores da cidade.
 
A intervenção afetará vários bairros de Goiânia, incluindo Anhanguera, Conjunto Cachoeira Dourada, Conjunto Residencial Monte Carlo, Faicalville, Jardim Ana Lucia, Jardim Atlântico, Jardim Europa, Jardim Florença, Jardim Planalto, Jardim Presidente, Jardim Sonia Maria, Jardim Tancredo Neves, Jardim Vila Boa, Loteamento Celina Park, Novo Horizonte, Parque Anhanguera I, Parque Anhanguera II, Parque Oeste Industrial, Prive Atlântico, Recreio Funcionários Públicos, Residencial Aquarius I, Residencial Aquarius II, Residencial Canadá, Residencial Eldorado, Residencial Flórida, Residencial Granville, Residencial Vereda Dos Buritis I, Residencial Vereda Dos Buritis II, Setor Rio Formoso, Setor Sudoeste, Setor Ulisses Guimarães, Setor União, Vila Alpes, Vila Alvorada, Vila Bela, Vila Luciana, Vila Mauá, Vila Rezende, Vila Rosa e Village Veneza.
 
Além disso, outros reservatórios também serão afetados, como o Reservatório Novo Horizonte Apoiado, o Reservatório Canadá Apoiado, o Reservatório Garavelo Apoiado e Elevado, o Reservatório Jardim Lisboa Apoiado e Elevado, o Reservatório Santa Rita Apoiado e Elevado, e o Reservatório Orientville, entre outros.
 
O fornecimento de água será retomado de forma gradual assim que a intervenção for concluída, com previsão de normalização até a noite de domingo, 24 de novembro. Imóveis com caixa d’água não sentirão o desabastecimento, mas a Saneago pede a compreensão dos consumidores e o uso moderado da água tratada nas caixas d’água.
 
Bairros afetados por reservatório:
 
  • Reservatório Atlântico: Anhanguera, Conjunto Cachoeira Dourada, Conjunto Residencial Monte Carlo, Faiçalville, Jardim Ana Lucia, Jardim Atlântico, Jardim Europa, Jardim Florença, Jardim Planalto, Jardim Presidente, Jardim Sonia Maria, Jardim Tancredo Neves, Jardim Vila Boa, Loteamento Celina Park, Novo Horizonte, Parque Anhanguera I, Parque Anhanguera II, Parque Oeste Industrial, Prive Atlântico, Recreio Funcionários Públicos, Residencial Aquarius I, Residencial Aquarius II, Residencial Canadá, Residencial Eldorado, Residencial Flórida, Residencial Granville, Residencial Vereda Dos Buritis I, Residencial Vereda Dos Buritis II, Setor Rio Formoso, Setor Sudoeste, Setor Ulisses Guimarães, Setor União, Vila Alpes, Vila Alvorada, Vila Bela, Vila Luciana, Vila Mauá, Vila Rezende, Vila Rosa e Village Veneza.
  • Reservatório Novo Horizonte Apoiado: Vila Novo Horizonte.
  • Reservatório Canadá Apoiado: Residencial Canadá.
  • Reservatório Garavelo Apoiado e Elevado: Jardim Alphaville, Jardim Atlântico, Jardim Caravelas, Jardim Presidente, Jardins Madri, Orientville, Residencial Alphaville, Residencial Barcelona, Residencial Fidelis, Residencial Flamingo, Residencial Forteville Extensão, Residencial Forteville, Residencial Gardenia, Residencial Recanto das Emas, Residencial Rio Verde, Residencial Santa Fe, Residencial Sevilha, Residencial Tres Marias.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos