“Nunes sugere tuk-tuks como alternativa segura aos mototáxis em SP”

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Nunes sugere tuk-tuks como alternativa a mototáxis na cidade de SP

Prefeito afirmou que relatório de grupo de estudos de 2023 apontou os tricilos
motorizados como opção menos perigosa que motocicletas

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
(MDB), afirmou nesta segunda-feira (24/3) que os tuk-tuks, espécie de triciclos motorizados comuns em países asiáticos, podem ser uma alternativa ao serviço de mototáxi por aplicativo na cidade.

Nunes explicou que o relatório feito por um grupo de estudos em 2023, usado para embasar o decreto municipal que proibiu o mototáxi na capital, apontou essa modalidade de transporte como uma opção menos perigosa.

“Está no documento que o tuk-tuk não teria essa periculosidade toda para o passageiro e para o piloto. Seria um transporte não tão perigoso como a moto, portanto existe uma possibilidade baseada no documento”, afirmou Nunes durante evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), na zona sul da capital.

Apesar da declaração, em abril de 2023, o serviço de viagens de tuk-tuk por aplicativo foi suspenso pela prefeitura da capital, dez dias depois de ser lançado pela empresa Grilo (foto em destaque). À época, a gestão municipal alegou que o cadastramento das operadoras de aplicativos é permitido apenas para veículos classificados como automóveis, cujos motoristas tenham habilitação profissional (categoria B).

SUGESTÃO DE DORIA

Nesta segunda, a adoção dos tuk-tuks foi sugerida pelo ex-governador João Doria, anfitrião do evento do Lide no qual Nunes era o convidado. Doria argumentou que os veículos são elétricos e seguros, incentivando os empresários do setor a produzirem os modelos. O ex-governador ainda afirmou que concorda com a postura de Ricardo Nunes em proibir o serviço de mototáxi.

Atualmente, o serviço de mototáxi por aplicativo está suspenso pela Justiça, após uma queda de braço entre a prefeitura e as empresas Uber e 99, que no início do ano passaram a oferecer a modalidade mesmo com a proibição municipal. O colegiado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deve analisar a questão no dia 6 de abril.

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