Nuzman renuncia à presidência do Comitê Olímpico

Carlos Arthur Nuzman renunciou ao cargo de presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), nesta quarta-feira (11). Ele estava em seu sexto mandato à frente da presidência do COB, que se encerraria em 2020. Nuzman foi preso na quinta-feira (5), durante a operação Unfair Play, no Rio.

Advogados de Nuzman foram à Assembleia Geral Extraordinária, na sede do Comitê, e leram uma carta em que ele renuncia à presidência da entidade. A assembleia foi convocada pelo presidente em exercício, Paulo Wanderley, e reúne representantes de 30 confederações esportivas.

Aceita a renúncia de Nuzman, a questão da sucessão no COB está sendo discutida pelos dirigentes na tarde desta quarta-feira. Há a possibilidade de que uma eleição para a presidência da entidade seja convocada ainda nesta assembleia.

Pelo estatuto do COB, em caso de vacância da presidência, assume automaticamente o vice, que no caso é Paulo Wanderley, eleito na chapa de Nuzman. A assembleia do COB vai marcar uma votação para escolher um novo vice-presidente, cargo que fica vago com a ascensão de Wanderley à presidência do Comitê. Entretanto, ainda não há data marcada para a votação, nem foram definidas as regras para as candidaturas.

Prisão preventiva por tempo indeterminado

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nesta segunda-feira (9) o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Ele está preso desde quinta-feira (5) e o prazo para a prisão temporária, de cinco dias, terminaria nesta segunda. Agora, a detenção se dá por tempo indeterminado.

Bretas também prorrogou prisão temporária de Leonardo Gryner, braço-direito de Nuzman e ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016. Ele também foi preso na segunda fase da operação “Unfair Play” (jogo sujo, do inglês), na quinta.

Segundos os investigadores, Nuzman e Gryner intermediaram o pagamento de propinas para que o Rio fosse escolhido a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Também estão envolvidos no esquema, investigado em cooperação com procuradores da França, o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro, e o empresário Arthur Soares, o “Rei Arthur”, que está foragido.

As informações são do G1

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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