O apoio da direita civilizada a Bolsonaro: uma análise crítica

Blog do Noblat

A propósito da direita dita civilizada que apoiou Bolsonaro

A direita que se diz civilizada ganhou mais uma chance de mostrar que é de fato civilizada. Em 2018, ela apoiou a eleição de Bolsonaro por querer acreditar que ele governaria dentro das quatro linhas da Constituição. Embora lhe faltasse preparo, Bolsonaro saberia cercar-se de pessoas competentes. O mercado estava repleto delas.

Não foi o que aconteceu. Com apenas um ano e quatro meses no cargo, em ato público defronte ao QG do Exército em Brasília, Bolsonaro falou a manifestantes que pediam abertamente a volta da ditadura. Censurou-os? Pelo contrário. Exaltou-os do alto de uma camionete ao dizer entre outras coisas:

– Não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para que possamos colocar o Brasil em lugar de destaque. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder.

– Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro. Tenho certeza, todos nós juramos um dia dar a vida pela pátria. E vamos fazer o que for possível para mudar o destino do Brasil. Chega da velha política.

A turba rugiu satisfeita e em êxtase.

Salvo poucos nomes, Bolsonaro cercou-se de auxiliares tão medíocres quanto ele, de preferência militares. Nem os governos da ditadura empregaram tanta gente fardada em lugares quase reservados a civis. A política arrombou de vez as portas do quarteis e começou a sangrar a disciplina. Deu no que vimos.

A direita dita civilizada também viu. Mas isso não impediu que parte dela, jamais mensurada, apoiasse a reeleição de Bolsonaro. Foi por um suspiro que ele não se reelegeu, derrotando Lula, o candidato da tal frente ampla pela democracia. E não foram apenas os extremistas da direita que votaram nele.

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. Foi o Estado Democrático de Direito que esteve em perigo e por um triz o golpe não se consumou. Quem o reverteria se Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes tivessem sido mortos? Os generais que acolheram gentilmente os golpistas acampados?

Uma junta militar convocaria novas eleições. O plano era esse. Bolsonaro teve em mãos várias versões do plano e estabeleceu um prazo para que o golpe fosse aplicado – até o final de dezembro de 2022. Como não deu certo, escafedeu-se para os Estados Unidos e de lá assistiu o levante popular nada espontâneo do 8/1.

Indiciado pela Polícia Federal nos crimes que quis ocultar, próximo de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República, de que lado ficará a direita dita civilizada quando Bolsonaro e os demais golpistas sentarem no banco dos réus? Não se diga que ele é um problema da justiça e de mais ninguém. Não há meio termo. Não cabe isenção. Escolha seu lado. Bolsonaro é um problema dos que votaram nele e de todos que arcaram com as consequências de sua gestão desastrosa e reacionária.

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Rafa Kalimann e Allan Souza Lima terminam namoro: coluna Fábia Oliveira revela!

A coluna descobriu, em primeira mão, que os atores não estão mais juntos; eles anunciaram o romance em março deste ano. O domingo (24/11) começou com fofoca quentinha na coluna Fábia Oliveira. Esta jornalista descobriu, em primeira mão, que Rafa Kalimann está solteira. Isso mesmo, meus caros leitores! A atriz não está mais namorando com Allan Souza Lima.

Os dois anunciaram o romance publicamente em março deste ano, depois de alguns rumores. Na época, ela contou a novidade publicando uma sequência de fotos do ator ensaiando para a Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, Pernambuco. “Viver isso, acompanhando você nesse processo, está sendo ainda mais especial, uma admiração linda, entusiasmada pelas trocas que temos sobre Ele. Admirando cada dia mais seu trabalho e sua arte. Allan, obrigada por representar com tanto respeito esse ‘personagem’ que move nossa fé”, escreveu na ocasião.

A coluna procurou a assessoria da influenciadora, que não confirmou e nem negou a informação. “Não vamos comentar”, respondeu a equipe de Rafa de forma categórica. Pois bem! Kalimann ainda segue Allan nas redes sociais, mas os registros do casal já foram apagados por ela. Já Souza Lima, deixou as imagens com a ex-amada no feed do Instagram, até a que está comemorando um ano de namoro, completados há duas semanas.

Antes de namorar com Allan Souza Lima, a atriz deu detalhes do término com o empresário Antônio Bernardo Palhares, alegando que estava sem tempo de se dedicar à relação, uma vez que sua prioridade era a carreira profissional. Na época, em setembro do ano passado, ela estava prestes a viver Jéssica, vilã em Família é Tudo, o primeiro papel na TV aberta. “Estou passando por uma fase, talvez a mais importante da minha vida, em relação ao trabalho. E a gente optou por terminar a nossa relação. Só Deus sabe como eu quero ver o Antônio feliz. Venho com o máximo cuidado e carinho contar isso para vocês”, pontuou na ocasião.

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