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”O Brasil está entre mim e o ex-presidiário.” diz Bolsonaro

Última atualização 20/07/2021 | 12:35

Ao pesquisas eleitorais apontarem a possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, desacreditado, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ex-presidente não consegue comprar uma pinga sem ser vaido por brasileiros.

O presidente continua a defender a aprovação do voto impresso como forma de garantir que as eleições sejam seguras e transparentes.

“Nós estamos fazendo de tudo para evitar problemas. Olha, o Datafolha diz que o Lula tem 49% e eu tenho 25%. Depois, no segundo turno, ele ganha de 60% de mim. Agora, eu ando pelo Brasil todo, sem problema. Ele não consegue comprar uma pinga no botequim que vai ser vaiado”, disse em entrevista à rádio Itatiaia nesta terça-feira (20/7).

A pesquisa que o presidente faz referência foi divulgada no começo do mês e mostra a ampliação de votos no petista causando um aumento na vantagem sobre o atual presidente da República nas intenções de voto para a eleição presidencial em 2022.

Na disputa entre Lula e Bolsonaro em um eventual 2º turno, Lula marca 58% e Bolsonaro, 31%. Brancos e nulos somam 10% e 1% não sabe. Houve oscilação em relação à última pesquisa do instituto, de maio deste ano, quando o petista tinha 55% e o atual presidente, 32%.

O levantamento com 2.074 eleitores, de forma presencial. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Bolsonaro alegou que as pesquisas são fraudadas e disse que ele só conseguiu ser eleito em 2018 pois teve muitos votos. Naquele ano, pesquisas indicaram tendência alta nas intenções de voto em Bolsonaro.

Terceira Via

O presidente também desacredita na possibilidade do surgimento de uma terceira via nas eleições de 2022.

“Tem uma passagem bíblica que diz: seja quente ou seja frio, não seja morno. Então, terceira via? O povo não engole isso aí. O vaselina… O vaselina não vai dar certo, não vai agregar, não vai atrair a simpatia da população. Não existe terceira via, está polarizado. O Brasil hoje em dia está entre mim e o ex-presidiário, que desviou bilhões dos cofres públicos e vai disputar as eleições o ano que vem”.