“O eleitor vai dizer para o Vanderlan ficar no Senado, e eu ser o próximo prefeito de Goiânia”, afirma Maguito Vilela

O convidado desta segunda-feira, 22, no DE Eleições, foi o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo MDB, Maguito Vilela. Ele que já foi vereador, deputado estadual, deputado federal, prefeito, governador e senador, assumiu a pré-candidatura após o pronunciamento de aposentadoria do atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende.

Questionado sobre o compromisso político que o senador Vanderlan Cardoso teve com ele, Maguito diz que ele criou uma dívida com seu eleitor: “Na realidade todo MDB de Goiás apoiou maciçamente o senador Vanderlan Cardoso, somos amigos, nada contra ele pessoalmente, acho um bom político, com caráter. Mas ele assumiu um compromisso com todo Estado de Goiás, todos eleitores, e nós sabemos que o senador tem muita força para carrear recursos para seu estado, com os ministros, presidente da república, embaixada. é importante que o senador cumpra o mandato e ajude o seu estado, cidade, eleitores, a ter uma mulher qualidade de vida. Quando eu fui senador, durante metade do meu mandato, eu tentei ser governador, o povo não aceitou e me mandou de volta para o Senado. O prefeito iris também deixou a prefeitura para disputar o governo e acabou perdendo a eleição. O povo não entende, com razão, deixar mandato pela metade e disputar outra gestão. A primeira vez que fiz perdi eleição.Estou na décima disputa e ganhei a maioria, mas quando quis deixar o Senado para o governo o povo me mandou de volta para o Senado e elegeu meu concorrente. A população é muito sábia, interpreta bem as coisas analisando todas situações. Entendo que o eleitor vai dizer para o senador que ele deve cumprir o mandato dele e que eu devo ser o próximo prefeito de Goiânia.”, declara o pré-candidato.

Maguito já se reuniu com Iris Rezende, no Paço Municipal, para apresentar as propostas que serão levadas à campanha, e tem reforçado o discurso de ser o sucessor de Iris na cadeira do Paço Municipal. Uma semana depois da reunião entre o também pré-candidato Vanderlan Cardoso (PSD) e o governador Ronaldo Caiado, com Iris Rezende, o pré-candidato Maguito Vilela destaca sobre as tentativas de aliança com o atual prefeito: “Ele foi, naturalmente, para suavizar a campanha, mas eu achei que foi um gesto simpático, reconhecendo que Goiânia está bem administrada. Eu também fiz isso, pedi audiência com o governador para levar a minha chapa, já visitei o presidente do Tribunal de Justiça, vou visitar o presidente da Assembleia. Acredito que essa parte institucional precisa ser realizada.”, destaca Maguito.

Maguito também disse que pretende fazer um governo que dê continuidade, aproveitando todo investimento em infraestrutura e melhorias na prestação de serviços que a atual gestão tem feito: “Obra parada é um grande prejuízo para a população, enquanto concluída gera lucro para sociedade e para a cidade. O Iris deve concluir a maioria, mas algumas, em função da pandemia, devem ser inauguradas ano que vem. Eu vou concluir as obras e o Iris vai estar conosco inaugurando todas as obras que porventura ficarem para 2021. Continuaremos a construção de viadutos, de trincheira, de pontes, de travessias, continua asfaltando onde não tem, recapear todas as ruas de Goiânia. Colocaremos Goiânia nesse segundo estágio, de tecnologia, melhorar a internet obrigando as operadoras a colocar antenas em todas as regiões e bairros, se possível, e colocar fibra ótica, colocando internet de alta qualidade, com velocidade.”, relata.

Confira a entrevista na integra:

 

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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