O Globo destaca a candidatura de Caiado a presidência e como um modelo de gestão no Brasil

Em uma análise recente, o jornal O Globo ressaltou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) como um dos nomes mais proeminentes da direita no Brasil e uma aposta sólida para a corrida presidencial de 2026. A reportagem faz parte de uma série que examina os perfis de possíveis candidatos à presidência, elegendo o governador goiano como um exemplo de gestão eficaz. Caiado tem se dedicado a transformar os resultados alcançados em Goiás em um “case” de sucesso que ele pretende apresentar ao restante do país.

Os índices de aprovação de Caiado são impressionantes, alcançando 86% (Genial/Quaest, abril) e 75% (AtlasIntel, agosto). Em entrevista ao O Globo, o governador declarou que sua candidatura ao Palácio do Planalto está decidida e firme: “Não me lancei com antecedência para negociar outros cargos. Disputarei a Presidência em 2026. E o meu objetivo é vencer”, afirmou. Ele também expressou sua crença na força da direita como uma representação genuína dos desejos da população, que se mantém robusta e desprovida de líderes únicos: “Não há dono dela.”

Na descrição de seu perfil, O Globo retrata Caiado como um gestor que consegue equilibrar a imagem de um político tradicional com a de um líder moderno, criando um contraste que promete ser ainda mais evidente em sua campanha presidencial. Ele representa tanto o setor agro tecnológico quanto a defesa de pautas conservadoras, carregando características que, de acordo com colaboradores, são desafiadoras, mas que ele tem mostrado habilidade para manejar.

A data para o lançamento oficial de sua pré-candidatura está agendada para fevereiro do próximo ano. Essa escolha visa à necessidade de ganhar tempo, considerando que o eleitorado goiano é relativamente pequeno, com cerca de cinco milhões de eleitores. “Não tenho o luxo, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de esperar até 2026 para tomar uma decisão”, justificou. Caiado vê o ano de 2026 como uma oportunidade estratégica, apostando na possível diminuição da popularidade do presidente Lula (PT) e na eventual fragmentação das alianças de alguns membros do União Brasil com o governo petista.

Ao discutir os desafios e as disputas internas que a direita enfrenta, Caiado expressou sua confiança, afirmando: “O Marçal (PRTB) pautou nacionalmente a disputa sem ter um ‘case’ real para apresentar. Eu tenho um, e esse ‘case’ se chama Goiás.” Ele também antecipa a presença de um “candidato com o sobrenome Bolsonaro”, Ratinho Jr (PSD), e possivelmente Tarcísio de Freitas, embora preveja que este último possa optar por concorrer à reeleição em São Paulo.

Resultados Notáveis em Segurança Pública

Desde o início de seu governo, a segurança pública tem sido uma prioridade absoluta para Caiado, e essa questão foi amplamente destacada na reportagem do O Globo, que elogiou os resultados notáveis obtidos em Goiás, um estado que se firmou como referência nacional na área de segurança. A matéria menciona o festival Expert XP, que ocorreu recentemente em São Paulo, onde Caiado teve a oportunidade de apresentar as ações que moldaram sua gestão, recebendo aplausos entusiasmados de uma plateia de mil pessoas ao afirmar que Goiás é o único estado brasileiro onde facções criminosas não dominam “uma rua sequer.”

“Ou o bandido muda de profissão ou se muda de Goiás”, enfatiza repetidamente o governador. Desde 2018, o estado tem registrado reduções significativas em diversas categorias de crimes, incluindo uma impressionante diminuição de 85% em latrocínios, 56% em homicídios dolosos e 68% em furtos de veículos, conforme dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A reportagem conclui que Caiado possui não apenas o capital político e as realizações que sustentam sua candidatura, mas também enfrenta desafios em meio a um ambiente repleto de disputas internas dentro da direita. A trajetória do governador em Goiás, marcada por resultados concretos, poderá ser um diferencial importante em sua campanha à presidência.

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Trudeau anuncia renúncia ao cargo de premiê após eleição de novo líder

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou nesta segunda-feira, 6, que pretende renunciar à liderança do Partido Liberal após nove anos no comando. Ele permanecerá no cargo até que um novo líder seja escolhido pelo partido.

Trudeau enfrenta forte pressão interna devido a pesquisas que indicam uma ampla derrota dos liberais na próxima eleição. Durante coletiva de imprensa, ele informou que o Parlamento será suspenso até março, o que adiará qualquer votação de desconfiança contra o governo.

“Planejo renunciar como líder do partido e como primeiro-ministro após a escolha do novo líder por meio de um processo competitivo e nacional”, afirmou Trudeau. Ele destacou que o país precisa de uma “verdadeira opção” nas urnas e admitiu que as batalhas internas comprometeriam sua eficácia eleitoral.

À frente do governo desde novembro de 2015, Trudeau foi reeleito duas vezes, mas sua popularidade tem caído nos últimos dois anos devido à insatisfação com os altos preços e a crise habitacional. Pesquisas apontam uma derrota dos liberais para os conservadores liderados por Pierre Poilievre, especialmente em uma eleição prevista até o final de outubro.

A pressão para que Trudeau renunciasse aumentou significativamente após sua tentativa de rebaixar Chrystia Freeland, ministra das Finanças e aliada próxima, que se opôs aos seus planos de aumento de gastos. Freeland pediu demissão, acusando o premiê de priorizar “artifícios políticos” em detrimento do interesse do país.

Trudeau permanecerá como primeiro-ministro pelo menos até 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse. Trump já sinalizou a possibilidade de impor tarifas que podem impactar a economia canadense.

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