“O governo do Íris teve pouquíssimos acertos”, diz Alysson Lima (SDD)

Nesta sexta-feira, dia 02, o entrevistado do DE Eleições é o deputado estadual Alysson Lima, que concorre pelo Solidariedade à prefeitura de Goiânia. Radialista e apresentador de TV, Alysson Lima decidiu avaliar o atual prefeito de Goiânia: “O Íris tem pouquíssimos acertos. Se formos levar em consideração que o grande marco do Íris é a questão de obras, nós temos hoje 130 obras paradas em Goiânia ao todo. Essa fama dele, dessa vez, não deu certo”. E na opinião do candidato, essa foi uma jogada proposital: “Ele ficou acumulando recursos nos cofres públicos durante três anos, deixando só pros últimos oito meses”.

Então Alysson já alerta seu oponente, Maguito Vilela, sobre dizer que sua gestão será uma continuidade do que fez Íris Rezende: “Se o atual candidato do MDB vir com essa temática de dar continuidade à gestão do atual prefeito Íris Rezende, é uma bomba que vai cair no colo do cidadão”, disse, e concluiu: “Se for assim, teremos mais uma gestão pífia nos próximos quatro anos, com a cidade paralisada”.

Para o transporte urbano, Alysson Lima apresenta suas ideias: “Do jeito que está nosso transporte coletivo não pode mais, temos que salvá-lo”. E sua saída seria finalizar mais cedo os contratos vigentes com as empresas de transportes que estão, segundo ele, “cheias de privilégios”. Como prefeito, ele pretende trazer concorrência de fora para aumentar a qualidade do serviço. Também criticou a proposta do metrô, defendida por outro adversário seu no pleito, Major Araújo (PSL). “Para se construir uma linha de metrô ligando Aparecida e Goiânia, é preciso pelo menos de dois bilhões de reais, e a prefeitura hoje não tem esse orçamento. Essa visão do Major Araújo é inviável hoje”, explicou.

Na saúde da capital, o candidato diz optar por uma solução simples e barata. “Cinco dos maiores postos de saúde de Goiânia estão fechados, por exemplo o do Jardim América”, recordou. “Entre um posto de saúde e um viaduto eu vou focar no posto de saúde, essa é minha prioridade. Quero terminar os postos de saúde estratégicos que estão parados, e reformar mais cinco”. O candidato também pretende trazer de volta o programa “Médico da Família”, com atendimento domiciliar.

Outra novidade que o deputado pretende implantar em Goiânia é a mudança do gabinete do prefeito para o centro da cidade. “Para as pessoas estarem estar ali e poderem participar das decisões administrativas”, justificou. “Acho o prédio da prefeitura distante demais… é uma realidade muito ridícula”.

Assista na íntegra:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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