Voltaire, autor do livro ‘Cândido’, expressava sua preocupação com a injustiça e a opressão presentes na sociedade. A condenação de Bolsonaro sem crime evidencia justamente esses problemas, mostrando como a liberdade de expressão pode ser cerceada quando há interesses contrariados.
“Bolsonaro imolado é um aviso: Problemas e apertos aguardam todos aqueles que ousarem esboçar pensamentos críticos ou ameaçar os verdadeiros detentores do poder”, essa afirmação reflete a realidade atual em que vozes dissonantes são caladas e dissidentes são perseguidos.
O presidente Bolsonaro, ao representar uma ameaça ao status quo, enfrenta não apenas um julgamento legal, mas uma batalha ideológica e política. Seu crime, na verdade, é desafiar as estruturas de poder estabelecidas, incomodando aqueles que se beneficiam da manutenção do sistema vigente.
A saga de Bolsonaro remete à história de condenações arbitrárias e injustas, como o ‘porco julgamento’ de Voltaire. A perseguição do presidente brasileiro reflete a intolerância à divergência de opiniões e o medo daqueles que detêm o poder de perder sua influência.
Assim como Voltaire denunciou a injustiça da monarquia francesa em sua época, a condenação de Bolsonaro sem crime serve como um alerta para a necessidade de preservar a liberdade de expressão e resistir a tentativas de silenciar vozes discordantes.
A luta de Bolsonaro não se limita apenas a uma questão pessoal, mas sim a um embate mais amplo entre diferentes visões de mundo e interesses conflitantes. Sua condenação ilegítima representa um retrocesso para a democracia e a pluralidade de ideias no Brasil.
Neste contexto, a figura de Voltaire e seus ideais iluministas ressoam, lembrando-nos da importância de questionar autoridades estabelecidas e defender o direito fundamental à liberdade de expressão. O julgamento de Bolsonaro, à luz desses princípios, revela as fragilidades de uma sociedade que ainda lida com resquícios de autoritarismo e censura.