‘O melhor é dar resultado’, afirma Demóstenes Torres

“Precisamos reverter essa situação, precisamos retornar a normalidade”

Demóstenes Torres (PTB) é jurista e político, foi senador de 2003 até 2012. É procurador da justiça em Goiás e pré-candidato a Deputado Federal nas eleições 2018. Iniciou a pré-campanha no último domingo (29). Em entrevista ao jornal Diário do Estado nesta segunda-feira (30), ele contou que apesar de desejar participar das eleições de 2018 como candidato ao Senado não conseguiu a vaga pela base aliada, já que a também senadora Lúcia Vânia (PSB) foi escolhida a disputa ao Senado.

No entanto, durante a estreia da pré-campanha a deputado federal, o ex-senador também não demonstrou ressentimento por não ter sido escolhido para a disputa ao Senado. “O melhor mesmo é fazer como o restante do mundo fez: dar resultado”, ressalta. Demóstenes trata em sua fala sobre o lançamento de um livro em que  relata ser vítima de Fake News e também de sua firmeza em retornar a vida pública, após os escândalos de 2012. Naquele ano, o então senador foi flagrado em conversas com Carlinhos Cachoeira e foi acusado de agir em favor do empresário e bicheiro no Congresso e teve seu mandato cassado.

Com isso, ficou impedido de se candidatar até 2027. O afastamento de sua inelegibilidade foi a mais recente de uma série de vitórias judiciais obtidas por Demóstenes desde sua cassação. Em 2016 o Supremo reconheceu a ilegalidade e determinou que eles não poderiam ser usados em processos criminais  e civis contra Demóstenes. Em 2017, também por decisão do Supremo, todas as ações derivadas dessas escutas foram canceladas, incluindo um processo administrativo que impedia Demóstenes de reassumir seu cargo de procurador no Ministério Público de Goiás. Demóstenes Torres já vinha se movimentando para viabilizar uma candidatura eleitoral em 2018 desde um ano antes. Depois de reassumir seu cargo no Ministério Público, em 2017, o ex-senador se filiou ao PTB. Com isso, Demóstenes planeja ser transparente e convicto de seus projetos para essa pré-campanha. “Precisamos reverter essa situação, precisamos retornar a normalidade”, destacou.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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