O pesadelo do jamelão chega ao fim, em Goiânia

Presentes em aproximadamente 50 vias de Goiânia, as árvores do jamelões estão sendo substituídas gradativamente nas ruas e avenidas da capital. Os jamelões foram plantados há mais de 20 anos e causam diversos danos, principalmente aos motociclistas em razão dos frutos que caem nas vias e provocam escorregões.

Os locais com maior número de árvores desta espécie são: Jardim Guanabara, Jardim Presidente, Jardim Planalto, Cidade Jardim, Jardim Novo Mundo, Parque Amazônia, Jardim Atlântico, Vila Pedroso, Jardim Curitiba e Jardim Liberdade. 

O plantio de três mil novas mudas de árvores está sendo realizado pela Prefeitura de Goiânia, através da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). As espécies plantadas são: Ipê, Oiti, Resedá, Bálsamo, Jacarandá, Pau formiga, Acácia e outras espécies nativas. Elas foram plantadas entre os jamelões das seguintes avenidas: Avenida Lorenzo, Residencial Eldorado; Avenida Nazareth, Jardim Guanabara; Avenida Leste Oeste, no trecho entre os setores Cidade Jardim e Vila Santa Rita; Avenida Independência, Jardim Atlântico; Avenida Anápolis, entre os setores Jardim Don Fernando e Vila Pedroso; Avenida Inhumas, na Vila Regina; Avenida Jaime Câmara; Avenida Rezende, no Residencial Cidade Verde e Avenida Fued José Sebba, no Jardim Goiás.  

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) fez a retirada de jamelões de avenidas como a Fued José Sebba, no Jardim Goiás; Ipanema, Jardim Atlântico; T-63, no Parque Anhanguera; Engenheiro Atílio Correia Lima, Cidade Jardim; Gercina Borges Teixeira, Vera Cruz II; Nazareno Roriz, Vila Aurora, e outros. 

Em toda a capital, nos últimos meses mais de oito mil espécies de árvores foram plantadas nos canteiros e logradouros públicos visando a retirada dos jamelões. Além disso, existe um cronograma de poda preventiva que retira 80% da copa da árvore, visando diminuir a queda do fruto no asfalto.

Foto: André Soares

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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