O prefeito Kelton Pinheiro anuncia pré-candidatura em Bonfinópolis

Em entrevista ao jornal Diário do Estado o prefeito de Bonfinópolis, e pré-candidato concorrendo à reeleição pelo Cidadania, Kelton Pinheiro, falou sobre a gestão atual e sobre sua campanha eleitoral.

Segundo o prefeito esse ano eleitoral é atípico pois está sendo necessário reaprender socialmente, e no seu caso, administrante: “socialmente tem a nova normalidade. Em 2012 quando eu disputei primeiramente a eleição, fui criticado por utilizar muito as redes sociais, naquele momento que não era tão popular. Desde essa época utilizamos esse instrumento como forma de comunicação com a população.”

O pré-candidato explica que quando foi eleito em 2016 a atualização tinha sido aderida por mais políticos, e acrescenta que devido a pandemia do novo coronavírus, esse ano a utilização das redes sociais como instrumento de campanha será maior.

“O canal de maior alcance, não só para essa pandemia que estamos passando, mas deve permanecer. Estamos fazendo um laboratório no momento, mas acredito que permanecerá nas próximas eleições.”, destaca o prefeito.

O político relata que está na vida pública desde 2000, contando experiências como vereador, secretário da Educação, vice-prefeito, e assessoria em outros municípios. “Eu acredito que esses foram estágios para eu me tornar prefeito, já conhecia das dificuldades dos municípios. Conhecer é diferente de vivenciar, mas o conhecimento prévio nós deu noção do que é administração pública e montamos o projeto baseado nas dificuldades que o município tinha.”, explica o pré-candidato.

Em relação a pandemia do novo coronavírus o prefeito explica que a proximidade com Goiânia é uma vantagem para Bonfinópolis, mas uma consequência dessa proximidade é uma grande quantidade de moradores que trabalham na capital. “Diariamente cerca 30% se desloca para Goiânia, onde está o maior foco. Estamos expondo nossa população, principalmente porque a maior parte usa o transporte público. O reflexo na cidade foi do surgimento de novos casos.”, disse Kelton Pinheiro.

O pré-candidato, e professor da rede Estadual, explica que a Rede Municipal trabalha com alunos da educação infantil até o quinto ano. “A dificuldade de ensino a distância nessa faixa etária é maior, mas ainda assim, os profissionais de educação estão sendo inovadores nessa área. Infelizmente não são todos os pais que têm acesso a contato com professores virtualmente, mas tem atendimento de gestão presencial para esses. Para os alunos de zona rural uma vez por semana o transporte escolar, cada sua linha, leva os materiais semanal para os alunos que estão no campo, na semana seguinte leva o material novo e recolhe o feito.”, acrescenta.

Prefeito comenta sobre a instalação de câmeras e o projeto de serem a cidade mais vigiada do país em número de câmeras relativo ao de habitantes. “Isso não vai acabar a criminalidade, mas desde que começamos as instalações os números estão diminuindo.”, ressalta o prefeito.

Confira entrevista na integra:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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