O que é o varicella-zoster? Vírus infectou Justin Bieber e é muito comum no Brasil

Justin Bieber varicella-zoster

O varicella-zoster vem chamando a atenção depois do cantor norte-americano Justin Bieber revelar que pegou uma variante rara do vírus, a síndrome de Ramsay Hunt. Esse vírus é responsável pela catapora e também pela herpes zóster. Portanto, é bastante comum. No Brasil, uma nova vacina está disponível contra a herpes zóster, mas custa nada menos do que R$ R$ 1.686, contando as duas injeções. Mas, afinal, o que é o varicella-zoster?

Tipos de varicella-zoster

O tipo mais comum da varicella-zoster causa a catapora, uma infecção contagiosa que desperta irritação na pele. Normalmente, essa doença surge na infância, mas também pode acometer adultos.

Algo curioso a respeito do vírus é que ele não desaparece totalmente do corpo, apenas fica inativo após o tratamento. Desta forma, ele pode se manifestar novamente no formato de herpes zóster.

Atualmente, são mais de 2 milhões de casos de herpes zóster por ano no Brasil, de acordo com dados do Hospital Israelita Albert Einstein. Tal doença é mais comum em adultos a partir de 50 anos. Entretanto, pessoas com o sistema imunológico fragilizado também estão mais suscetíveis a essa manifestação do varicella-zoster.

Na herpes zóster, manchas vermelhas e ardentes aparecem na pele, causando um grande incômodo. Porém, o estágio da síndrome de Ramsay Hunt é ainda pior, como Justin Bieber descreveu em suas redes sociais.

Essa doença pode causar paralisia facial, além de vesículas na pele na região da orelha, dor, inchaço e vermelhidão no pescoço ou próximo do ouvido. Por esse motivo, Justin Bieber precisou cancelar diversos shows por ordens médicas. No início, especulou-se que seria por conta da doença de Lyme, até que o artista revelou se tratar da síndrome de Ramsay Hunt.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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