O que fazer em caso de quebra de dente: Dra. Suelen Freire dá dicas para minimizar danos e garantir tratamento adequado

Quebrar, trincar ou rachar o dente não está nos planos de ninguém, mas todos estamos suscetíveis a passar por essa situação. Durante uma queda, depois de batida ou em uma mordida em falso, o dente pode sofrer um trauma e se tornar uma grande dor de cabeça. Nesses casos, você sabe o que deve fazer? A dentista Dra. Suelen Freire explica como você pode proceder e como diminuir a gravidade do ocorrido. A especialista reforça que, ao quebrar o dente, é essencial recorrer a um profissional o quanto antes. Porém, do momento da lesão até o atendimento odontológico, algumas orientações são importantes.

Limpe a área afetada com água filtrada e, se possível, guarde o fragmento do dente quebrado. Em caso de sangramento intenso, utilize uma compressa úmida para fazer uma leve compressão no local, mas evite fazer força para não agravar a lesão. Aplique compressas frias na região externa da face, próximo à lesão, por 10 a 15 minutos. Isso ajuda a controlar o inchaço e a dor até a hora do seu atendimento. É importante também não tentar colar o próprio dente ou realizar improvisos caseiros, mexer no local afetado com as mãos ou a língua, consumir alimentos duros, pegajosos ou em temperaturas extremas. E por fim, não deixe de ir ao dentista, mesmo que a dor desapareça. A avaliação de um dentista é essencial para evitar complicações futuras e garantir o tratamento adequado.

No caso da quebra do dente, é recomendado procurar o fragmento rompido e, caso ache, armazená-lo para levar junto com você no atendimento profissional. O pedaço quebrado pode ser útil no processo de reparação. A Dra. Suelen Freire explica que o fragmento do dente deve ser lavado, sem esfregar, com água filtrada ou soro fisiológico e mantido úmido dentro de um pequeno recipiente para preservar as células e tecidos. O armazenamento pode ser feito em soro fisiológico, leite ou na própria saliva. É importante ir o mais rápido possível até um profissional, pois quanto menos tempo ele permanecer fora da boca, maiores são as chances de sucesso na reinserção ou no uso do fragmento.

O tratamento indicado para um dente quebrado vai depender da gravidade. Nos casos mais simples, com lesões pequenas, o mais comum é a restauração com resina composta. Para fraturas mais extensas, a indicação é uma restauração com facetas ou coroas de porcelana, que garante mais durabilidade. Em casos mais graves, pode ser preciso realizar um tratamento de canal para evitar infecções no nervo e, como última opção, será realizada a substituição do dente com um implante dentário, para manter a funcionalidade e estética do sorriso. Fique por dentro de mais dicas e conteúdos sobre saúde bucal com a DE.

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“Balneabilidade no Paraná: 17 pontos impróprios para banho, alerta do IAT”

As praias do Paraná possuem 17 pontos impróprios para banho, de acordo com o boletim do IAT divulgado semanalmente desde o início da temporada de verão. O levantamento abrange tanto o litoral quanto as praias de água doce do estado.

O monitoramento realizado analisou as praias do litoral e de água doce das Costas Oeste e Norte do Paraná. Dos 17 pontos considerados impróprios, 15 estão localizados no litoral, enquanto os outros dois estão no interior do estado.

De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), as chuvas registradas em dezembro impactaram diretamente na qualidade da água do mar e das prainhas de água doce do Paraná. A chefe da Divisão de Monitoramento do IAT, Christine da Fonseca Xavier, destacou que as ligações clandestinas de esgoto são uma das principais causas desse cenário.

Na lista de praias impróprias para banho no litoral do Paraná, destacam-se os balneários de Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos e Antonina. Além disso, outros pontos com bandeira vermelha concentram-se nas fozes dos rios que cortam a região, áreas que nunca são indicadas para banhos ou práticas esportivas.

Já em relação às prainhas de água doce do estado, foram apontados dois locais impróprios para banho: Prainha de São Miguel do Iguaçu e Prainha de Entre Rios do Oeste. O boletim do IAT ressalta que os locais próprios para banho são identificados com bandeiras azuis, enquanto os impróprios são sinalizados com bandeiras vermelhas.

Para se manter informado sobre a balneabilidade das praias paranaenses, a população pode acompanhar os boletins pelo aplicativo “Balneabilidade Paraná”, disponível para dispositivos Android. A conscientização e o acompanhamento constante dessas informações são essenciais para garantir a segurança e a saúde de quem frequenta as praias do estado.

No contexto atual, em que a qualidade da água se torna uma preocupação, é fundamental que órgãos competentes e a população atuem de forma conjunta na preservação e correta utilização dos recursos naturais. A divulgação dos índices de balneabilidade é uma ferramenta importante para orientar a população sobre os locais seguros para banho, contribuindo para a promoção de práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente.

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