”O que não foi feito em 40 anos em Senador Canedo, vamos fazer no primeiro ano de governo”, diz Alexandre Braga

”O que não foi feito em 40 anos em Senador Canedo, vamos fazer no primeiro ano de governo”, diz Alexandre Braga

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o empresário e pré-candidato à prefeitura de Senador Canedo, Alexandre Braga (Agir) falou sobre a solução para a distribuição de água com a construção de uma barragem no Rio Caldas, para captação de água. As obras devem ser construídas em um ano em parceria com o Governo Estadual, município de Bela Vista e Senador Canedo. “O que eles não fizeram em 40 anos, nós vamos fazer no primeiro ano de mandato”, afirma Alexandre Braga.

Em relação ao apoio político partidário, o pré-candidato disse que é da base aliada do Governo e que tem o apoio de Ronaldo Caiado.

Quanto à candidatura de Isaura Cardoso, Alexandre afirma que sua proposta é mudar a história política de Senador Canedo e acabar com o monopólio da velha política. Nosso projeto é construir rede de esgoto, resolver o problema da água e construir um hospital digno para a população. “Estou procurando o que há de melhor em gestão pública em todo o Brasil, a exemplo do Hospital, porque dinheiro tem, o que falta é vontade, gestão e planejamento”, afirmou.

Na educação, a proposta de Braga é transformar 50% das escolas da rede municipal em sistema de ensino integral. “Bem como priorizar o funcionalismo público da educação, rede de apoio, transporte escolar, merenda escolar e infraestrutura da comunidade escolar. Além disso, queremos construir mais dois colégios da Polícia Militar para o ensino médio. Tem escolas que precisam ser derrubadas e reconstruídas do zero”, destacou.

Em relação a um possível convite de integrar chapa com o grupo político de Vanderlan Cardoso, o pré-candidato rechaçou a possibilidade e garantiu que mantém seu projeto solo de mudança e desenvolvimento para a sociedade. “Não há essa possibilidade porque nosso projeto é acabar com essa velha política que perdura há 40 anos na cidade”, concluiu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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