O que Nossa Senhora disse em sua aparição, no dia 8 de dezembro?

Hoje, em todo o planeta, os católicos celebram o dogma da “Imaculada Conceição”, que quer dizer  “nascimento sem mácula”, mancha, ou sujeira. Os dogmas são verdades absolutas professadas pela igreja. Este dogma, portanto, afirma que a Virgem Maria teve uma concepção sem mácula, ou seja, fora do pecado original.

Mas a festa não foi inventada pela igreja, e sim por acontecimentos sobrenaturais. Em 8 de dezembro de 1947, a própria Virgem Maria, em aparição a Pierina Gilli, na cidade de Fontanelle, na Itália, pediu que o dogma fosse instituído e celebrado todos os anos. Veja o que a Virgem Maria disse à vidente na ocasião:

“Eu sou a Imaculada Conceição. Sou mãe da graça, mão do meu Divino Filho, Jesus Cristo. Quero ser chamada ‘Rosa Mística’. Desejo que todos os anos, no dia 8 de dezembro, tenha lugar, ao meio dia, a Hora da Graça Universal”.

“Nesta hora, hão de obter numerosos favores para a alma e para o corpo. O meu Divino Filho concederá grande misericórdia, contanto que os bons não deixem de orar por seus irmãos pecadores. Comunicai rapidamente ao Santo Para Pio XII, o meu desejo de que a hora da graça se difunda e seja praticada em toda a terra”.

“A quem rezar, e derramar lágrimas de arrependimento na igreja, será uma via segura para obter do meu Coração a graça. Eis o coração que tanto ama os homens, mas da maior parte deles é pago com ultrajes“.

“Quando os bons, como também os maus, se reunirem todos em oração, hão de alcançar do meu coração misericórdia e paz. Diga a meus filhos que rezem o Santo Terço“.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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