O que significa a Lei Seca proposta para conter o avanço da COVID-19 em Goiás?

Você deve ter visto em na TV, site ou pelas redes sociais, que o governador Ronaldo Caiado publicou na última terça feira um novo decreto de lei seca para conter o avanço da pandemia aqui no estado de Goiás. O documento informa que não será permitido venda e consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes, boates ou qualquer ambiente de festas entre as 22h e as 06h.

A proibição vale em todo o território do estado de Goiás e válido em ambientes públicos e privados. A maior parte dos prefeitos participaram da reunião para essa decisão e teve aprovação do decreto em 95,7% dos presentes.

Governo de Goiás decreta Lei Seca para tentar frear covid-19

A grande questão em torno disso seja a liberdade de cada município adotar a lei seca ou não. De acordo com o governador, cabe aos prefeitos assinarem decretos com esse teor.

Vale lembrar que após as festas de final de ano, tem crescido o número de casos. O secretário de saúde do estado, Ismael Alexandrino, disse que desde o dia 1 de janeiro, a taxa de ocupação dos leitos de UTI tem crescido 1% por dia. Hoje, a ocupação total do estado está em 75%.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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