Com o aumento do interesse do público por games e a disposição crescente das pessoas em investir nesse entretenimento, muitos estúdios de desenvolvimento de jogos têm optado pela estratégia ‘quanto maior, melhor’. Isso se reflete em produções elaboradas, com campanhas extensas e conteúdo robusto para oferecer horas e horas de diversão.
No entanto, o diretor de Astro Bot tem uma visão diferente: para ele, o segredo está em ‘pensar pequeno’. Em vez de se preocupar com a quantidade de horas de jogo, o foco principal deveria estar na qualidade da experiência oferecida ao jogador. Para ele, é mais significativo criar jogos repletos de detalhes e cuidados especiais, mesmo que sejam mais curtos em comparação com outros títulos.
Ao investir no enriquecimento da jornada do jogador, os estúdios podem proporcionar experiências mais marcantes e envolventes. Em vez de se basearem unicamente na duração exorbitante das campanhas, a atenção aos pequenos detalhes pode fazer toda a diferença na satisfação do público-alvo.
O diretor enfatiza que a qualidade de um jogo não está diretamente ligada à sua extensão. Muitas vezes, é nos momentos mais breves e singulares que os jogadores se conectam verdadeiramente com a obra. Essa abordagem valoriza cada interação do jogador, tornando a experiência mais cativante e memorável.
Com a popularização dos jogos e a diversidade de títulos disponíveis, a aposta na qualidade em detrimento da quantidade pode se tornar um diferencial competitivo. Oferecer algo único, que se destaque pela atenção aos detalhes e pela imersão proporcionada, pode conquistar um público fiel e ávido por mais conteúdo inovador.
Por isso, o diretor de Astro Bot defende a importância de ‘pensar pequeno’ no desenvolvimento de jogos, valorizando cada aspecto da experiência do jogador e priorizando a excelência em cada detalhe, mesmo que em uma escala reduzida em termos de duração.