A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia decidiu levar adiante o caso do advogado João Neto ao Tribunal de Ética da entidade. O motivo foi classificado como ‘extremamente grave’ e já está sob apuração. João Neto é conhecido por seu bordão ‘no coco e no relógio’ e conta com mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais, onde ele compartilha conteúdo jurídico de forma humorada.

O influenciador jurídico utilizava as redes sociais para tirar dúvidas e fornecer informações sobre questões legais de maneira descontraída. Sua popularidade cresceu rapidamente, tornando-o uma figura conhecida no universo online. No entanto, a OAB da Bahia identificou possíveis irregularidades em sua conduta, o que motivou a abertura da investigação e o encaminhamento do caso ao Tribunal de Ética.

A atuação de João Neto como influenciador jurídico levanta questões sobre os limites éticos que os advogados devem respeitar ao utilizar as redes sociais para divulgação de informações do campo do Direito. A OAB tem o papel de zelar pela conduta ética dos seus membros, garantindo que não haja violações aos princípios que regem a profissão.

O fato de que o advogado possui uma audiência significativa nas redes sociais amplifica a importância de uma investigação minuciosa por parte da OAB. A repercussão do caso e a gravidade das supostas irregularidades exigem uma análise cuidadosa e imparcial por parte da entidade para garantir que todas as normas éticas estejam sendo cumpridas.

A postura da OAB da Bahia em relação ao caso do advogado João Neto demonstra o compromisso da entidade com a transparência e a integridade na fiscalização da conduta dos seus membros. A decisão de encaminhar o caso ao Tribunal de Ética reforça a seriedade com que a OAB trata questões que possam comprometer a imagem da classe.