OAB-GO celebra primeira desembargadora indicada pelo Quinto Constitucional

OAB-GO celebra primeira desembargadora indicada pelo Quinto Constitucional

OAB-GO celebra primeira desembargadora indicada pelo Quinto Constitucional

A escolha de três novos desembargadores feita pelo governador Ronaldo Caiado na última segunda-feira, 5/6, com base em listas tríplices enviadas a ele pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, revelou um fato inédito: pela primeira vez na história do Judiciário goiano, uma desembargadora chega ao TJ-GO por meio do Quinto Constitucional, ou seja, indicada, em primeira instância, pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).

Trata-se da ex-procuradora-geral do estado, Juliana Prudente. Depois de ter seu nome apontado em uma lista sêxtupla, enviada pela OAB-GO ao Tribunal de Justiça, Juliana passou então a figurar em uma lista tríplice – definida por meio de votos dos desembargadores. Até que Caiado bateu o martelo.

Os outros dois desembargadores escolhidos pelo governador foram Breno Caiado e Alexandre Kafuri. O presidente da Ordem, Rafael Lara Martins, comemorou: “Depois de um processo histórico, amplo e transparente, temos os nomes daqueles que esperamos ser mais uma oxigenação da advocacia e servidores da cidadania, dentro do Tribunal goiano.”

Entenda

A OAB-GO teria direito a três das 26 novas vagas de desembargador criadas no ano passado. A deliberação foi do Órgão Especial do TJ-GO durante sessão administrativa do dia 25 de janeiro deste ano. Com isso, a 12ª, a 13ª e a 16ª vaga seriam preenchidas por um(a) advogado(a) inscrito na Seccional goiana.

O Quinto Constitucional é um dispositivo que reserva aos advogados e membros do Ministério Público 20% das vagas dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho. Isso significa que uma a cada cinco vagas nessas Cortes é reservada a juristas fora da carreira da magistratura.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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