Obesidade aumenta muito os riscos de morte para quem está com Coronavírus

O sobrepeso aumenta os riscos para pacientes contaminados com Covid-19. É o que afirma a Agência de Saúde Britânica após revisão de estudos sobre a relação entre a nova doença e a obesidade. Mas não precisa estar obeso para sofrer as consequências na saúde: basta estar acima do peso recomendado para sua altura.

Em comparação com uma pessoa em sua plena forma física, os estudos concluíram que o paciente acima do peso tem 40% a mais de chance de ir à óbito por Coronavírus. Para os obesos, no entanto, esse risco é assustador: chega a ser 90% mais arriscado. Segundo a Agência de Saúde do Brasil, metade dos brasileiros está acima do peso e 20% de todos os adultos estão obesos.

Vale lembrar que durante a pandemia, o isolamento social favorece o sedentarismo e as pessoas acabam se alimentando mais, por estarem ociosas em casa.  Por exemplo, para assistir uma live de música? Cerveja e churrasco. Para ver um filme? Pipoca e refrigerante. E para aliviar o tédio? Cozinhar novas receitas na cozinha. Além do mais, em muitos lugares as academias estão proibidas de funcionar. E tem outra: está cansado de cozinhar? A reposta é pedir “delivery” de comida.

A solução parece que está na moderação e na temperança: não exagerar na comida virou mais uma das muitas medidas de prevenção contra a pandemia. Gosta de dançar? Ligue o som em casa, chame um parceiro e caia na “pista” da sala. Ou dance sozinho. Pode ser uma alternativa divertida e saudável para equilibrar o seu organismo. Lembre-se: felicidade pode aumentar até mesmo a imunidade. Não desanime!

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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