Vídeo: Obra abandonada vira “esconderijo para bandidos” no Residencial Prado, em Senador Canedo

Moradores do Residencial Prado, em Senador Canedo, denunciaram ao Diário do Estado que a prefeitura do município abandonou a construção de uma escola no bairro. A atendente Tatiana Ribeiro de Araújo, explicou que a obra foi iniciada em 2020 e que estava prevista  para ser entregue no inicio de dezembro de 2021. Porém, a escola ainda está longe de ser concluída e agora está tomada pelo mato.

“Tinha até uma placa lá, dizendo que a conclusão da escola seria no fim desse ano. Porém, devido as eleições do ano passado, paralisaram os trabalhos, certamente pela troca de prefeitos. Esse ano, não sei dizer ao certo o mês, retomaram a obra, mas já tem uns dois meses ou mais que paralisou tudo de novo. O Residencial Prado necessita dessa escola, o setor está crescendo e não tem escolas suficientes para população”.

Mato crescendo dentro da escola / Foto: Reprodução

Criminalidade

A atendente diz ainda que o espaço virou ponto de usuários de drogas e ladrões que usam a obra como “esconderijo”, além de ser constantemente vandalizada durante à noite.

“Estão roubando materiais de construção deixados pela prefeitura, destruindo as paredes que já tinham sido levantadas. Enfim, a obra está abandonada e consequentemente virou um problema, pois tem vândalos e pessoas mau intencionadas ali. Uma vizinha me disse que tem pessoas usando drogas lá. Fora que a criminalidade aumentou, casas e comércios próximos da obra tem sido roubados”, disse.

Obras abandonada / Foto: Arquivo

Decepção

Indignada, Tatiane contou que a população estava animada com a notícia da construção de uma escola no bairro, devido que não existem unidades de ensino próximas a região. Porém, agora os moradores sofrem com o medo devido a falta de segurança e o aumento dos furtos, reflexos do abandono.

“Como já começaram as obras e dinheiro jogado fora. O dinheiro dos nossos impostos está sendo jogado no lixo, porque a obra está parada  e estragando tudo. As crianças e pais precisam da escola, já que não tem nenhuma próxima. Não vai demorar muito para vivar um lixão também”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Senador Canedo, mas ainda não recebeu resposta.
Assista o vídeo da obra:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp