Obra de contenção de erosão na Marginal Botafogo altera trânsito pelos próximos 14 dias

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), iniciou nesta terça-feira, 29, uma obra crucial para conter um processo erosivo na Marginal Botafogo, no Jardim Goiás. O trabalho se concentra entre o Complexo Viário Mauro Borges (Avenida A) e a Rua 243, onde ocorreu o rompimento do gabião devido ao alto volume de água da chuva que caiu no canal no último domingo, 27.
 
A obra, que deve durar aproximadamente 15 dias, será realizada fora dos horários de pico, entre 8h45 e 15h30 diariamente. Para garantir a segurança dos motoristas, o trânsito está sendo feito em meia pista no sentido Jardim Goiás-Centro. Agentes de trânsito da Mobilidade estão no local, implementando o modelo Pare e Siga para evitar acidentes durante o processo de descarga dos caminhões.
 
As equipes da Seinfra, durante uma vistoria rotineira na segunda-feira, 28, constataram o rompimento do gabião. Na manhã desta terça-feira, as equipes iniciaram as obras, realizando a recuperação do gabião de um lado e o enrocamento com pedras para conter o processo erosivo do outro.
 
Assim que o trabalho for concluído neste local, as equipes farão manutenção preventiva em outros três pontos da Marginal Botafogo. Esses pontos incluem a região nas proximidades da ponte da Rua 21, outra nas proximidades do Viaduto da Moda, na região da 44, e a última entre o Complexo Viário Jamel Cecilío e a Avenida Segunda Radial. Essas intervenções visam reforçar as encostas com argamassa e recuperar processos erosivos.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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