Obra de drenagem urbana interdita por dois dias a Avenida Jamel Cecílio, no Jardim Goiás

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), informa que, nesta sexta-feira, 27, e no sábado, 28, a Avenida Jamel Cecílio estará interditada no cruzamento com a Rua 12, no Jardim Goiás, para a construção e ampliação da rede de drenagem urbana de prevenção a enchentes e alagamentos na Avenida H. O trânsito será desviado para o contorno da Praça Flamboyant nos dois sentidos. A obra será sinalizada por cones durante os dois dias de interdição.

A intervenção prevê a ampliação da rede de drenagem urbana, com a construção de 2.155,64 metros lineares de galerias de águas pluviais e 6.801,71 metros quadrados de asfalto, realizada com recursos próprios, apresentando custo final de R$ 4.818.613,87. Segundo cronograma, o prazo de execução da obra é de 120 dias.

O projeto elaborado pela Seinfra tem por objetivo drenar a água da chuva e evitar alagamentos na Avenida H. A obra começou na própria Avenida H, sob a Avenida Jamel Cecílio, passando pelas Ruas 14, 12-A, e Rua 1, no Jardim Goiás, até o Córrego Botafogo. Toda rede de drenagem será substituída e o asfalto refeito em seguida nestes locais.

A Avenida H e a Rua 14 começaram a ser pavimentadas nesta quinta-feira ,26. O término da pavimentação das vias afetadas pela obra está previsto para sexta-feira, 3. “Esta obra de drenagem e pavimentação da Avenida H é uma das mais importantes, pois todo ano a chuva forte inundava aquela região. Por determinação do prefeito Rogério, estamos trabalhando rapidamente para sanar este problema”, afirmou Denes Pereira, titular da Seinfra.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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