Obra do Credeq em Goianésia entra em fase final de execução

A obra da unidade de Goianésia do Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) entrou na fase final. Construído pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), o Centro está com 75% do planejamento da edificação executado. Os materiais de acabamento, como pisos e revestimentos, já foram adquiridos e estão no almoxarifado do canteiro de obras, prestes a serem utilizados.

Estão sendo investidos R$ 27 milhões e 300 mil, recursos oriundos do Programa Goiás na Frente, do governo de Goiás. Representante de Goianésia na Assembleia Legislativa, o deputado Helio de Sousa, que acompanhou o governador Marconi Perillo na vistoria, afirmou que os investimentos na unidade terapêutica estão entre os mais importantes que o governo de Goiás já realizou na cidade, “para que os dependentes químicos tenham a mão amiga do governo estadual para seus tratamentos”.

Marconi, que vistoriou a construção, afirmou ser “disparadamente a maior obra de Goianésia”. E completou: “Não vai ser só uma obra, mas a mais importante. Porque é o melhor centro de referência na recuperação de dependentes químicos do Brasil. Não há nenhum centro de recuperação de dependência química público ou privado no Brasil que chegue perto dos Credeqs que estamos fazendo em Goiás”.

O Credeq é o serviço de referência na atenção de usuários gravemente comprometidos pelo uso de drogas no Estado de Goiás, para os quais os recursos disponíveis nas redes municipais não tenham apresentado a devida resolutividade. Surgiu como uma proposta para complementar a rede de atenção psicossocial através de um atendimento altamente especializado, diferenciado quanto ao seu programa terapêutico e efetivo na atenção à saúde dessa população.

credeq morrinhosO Centro vai atuar de forma integrada aos demais dispositivos de atendimento a pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool ou outras drogas, constituindo-se num espaço terapêutico destinado essencialmente aos casos graves e de maior complexidade. Além das ações de assistência aos usuários e suas famílias, serão realizadas atividades de qualificação para profissionais de saúde e pesquisa sobre a temática de dependência química.

O atendimento será integralmente pelo SUS às crianças, adolescentes, adultos e idosos referenciados pelas Secretarias Municipais de Saúde através do sistema estadual de regulação. O programa terapêutico proposto contempla intervenções em nível ambulatorial, internação em leitos de saúde mental (desintoxicação e tratamento da abstinência física) e leitos de acolhimento em modelo residencial (reabilitação psicossocial).

Cinco unidades

Em 2016, o governo de Goiás inaugurou o primeiro Credeq, em Aparecida de Goiânia. Logo, a unidade, que recebeu o nome de Credeq Prof. Jamil Issy, se tornou referência em qualidade no acolhimento e tratamento de dependentes químicos.

Motivado pelos resultados alcançados com a recuperação e reestruturação da vida de acolhidos e de seus familiares atendidos no primeiro Credeq, o Governo do Estado investe na construção de outras quatro unidades para oferecer o mesmo tratamento de excelência a adolescentes, jovens e adultos vítimas de dependência química a outros municípios. São eles: Caldas Novas, Goianésia, Morrinhos, Quirinópolis e Itumbiara.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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