Obras alteram trânsito na BR-414, entre Anápolis e Cocalzinho

Uma série de obras na pista em alguns trechos da BR-414 vão exigir paciência do motorista que trafegar pelo local na próxima semana. A partir da segunda-feira, 15, a concessionária que administra a rodovia realizará a recuperação asfáltica em cinco pontos entre Anápolis e Cocalzinho, na região de Corumbá de Goiás, entre 8h e 17h. As ações seguem até o dia 22, exceto no domingo, 21.

O trânsito funcionará no esquema “Pare e Siga” em bloqueios totais ou parciais. A recomendação aos motoristas é redobrar atenção e reduzir a velocidade ao passarem por trechos em obras, apesar de estarem sinalizadas seguindo as normas vigentes da legislação.  As atividades programadas estão sujeitas à alteração em função de necessidades operacionais ou condições climáticas caso haja necessidade de obras emergenciais.

A empresa ganhou a operação de trechos na BR-153 entre Goiás e Tocantins, BR-414 e BR-080, ambas em Goiás. Segundo a Ecovias, a ideia é elevar o padrão das rodovias federais sob sua responsabilidade e trazer mais conforto e segurança aos motoristas que trafegam no norte do estado. A concessionária tem o direito de permanecer administrando as rodovias por 35 anos. O contrato foi assinado com a  Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em setembro do ano passado.

Confira os trechos em obras a partir da próxima segunda-feira, 15:

-Dia 15 de agosto: km 395+300 ao km 394+500 (pista sul, sentido Anápolis)

-Dia 16 de agosto: km 394+500 até a Avenida Professor Aurélio Curado (pista norte, sentido Cocalzinho de Goiás).  Entre 8h e 14h, haverá bloqueio da Rua São Bento, na extremidade com saída para a BR-414

-Dia 17 de agosto: km 394+500 até a Avenida Professor Aurélio Curado (pista sul, sentido Anápolis). Entre 8h e 14h, haverá bloqueio da Rua São Bento, na extremidade com saída para a BR-414

-Dia 18 de agosto: Da Avenida Professor Aurélio Curado até a Avenida Brasília (pista norte, sentido Cocalzinho de Goiás).  Entre 8h e 17h, haverá bloqueio parcial das ruas Major Anastácio C. Campos, Viela Couto Dafico, Rua Luiz A. Fleuri Curado e Tv. Altina Magalhães. Rotas alternativas: Tv. Altina e Avenida Professor Aurélio Curado

-Dia 19 de agosto: Da Avenida Professor Aurélio Curado até a Avenida Brasília (pista sul, sentido Anápolis).  Entre 8h e 17h, haverá bloqueio total da Rua Major Anastácio C. Campos, Viela Couto Dafico, Rua Luiz A. Fleuri Curado e Tv. Altina Magalhães.  Rotas alternativas: Tv. Altina e Avenida Professor Aurélio Curado

-Dia 20 de agosto: Da Avenida Brasília até a rotatória da saída para Cocalzinho de Goiás (ambos os sentidos da rodovia)

-Dia 22 de agosto: Alças da rotatória da saída para Cocalzinho de Goiás. Haverá desvio e circulação alternada, com operação ‘pare e siga’, nos pontos de ligação da BR-414 com a GO-225

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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