Obras devem durar 90 dias na Marginal Botafogo

Infiltrações e rachaduras comprometem Marginal Botafogo em 15 pontos, num trecho de 6,5 quilômetros de extensão da via expressa que corta a capital. Para evitar maiores problemas estruturais, uma série de medidas foram tomadas para garantir a segurança dos condutores. Além da interdição das pistas da esquerda nos dois sentidos e o tráfego total de ônibus e caminhões proibido, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Goiânia, reduziu a velocidade máxima de 80 para 60 quilômetros por hora.

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), radares móveis e fixos foram instalados para controlar o trânsito na Marginal. O trecho de 30 km/h, que passa por obras para reparos estruturais, está sendo monitorado desde ontem e os motoristas que desrespeitarem o limite de velocidade serão multados. A assessoria da SMT informa que a via está totalmente sinalizada com informações sobre a nova velocidade e sobre a proibição de tráfego de caminhões e ônibus. “Todo o trajeto conta com sinalizações verticais e horizontais para alertar os motoristas sobre a velocidade e, principalmente, sobre os locais de obras”, destaca.

De acordo com o secretário de Obras, Fernando Santana, as medidas de segurança e as obras devem durar 90 dias. “Os pontos de fragilidade estão sendo monitorados e as medidas de interrupção do tráfego de veículos pesados e a interdição das faixas da esquerda são necessárias para garantir a segurança dos operários e da população”, explicou. Santana lembra que as intervenções em andamento, são de caráter emergencial e não fazem parte do projeto de reestruturação completa da Marginal Botafogo. Na tarde de ontem nenhum funcionário foi visto no canteiro de obras.

Pontos de Intervenção:

Interdição total: entre as avenidas Anhanguera e Independência para quem sai do Setor Pedro Ludovico para a Avenida Goiás Norte (sentido Sul/Norte).

Desvio: acesso pela Rua 200, depois 4ª Avenida e Rua 227 até chegar a Avenida Independência, onde é possível alcançar novamente a Marginal.

Trechos em meia pista: entre a Avenida Goiás Norte e a Rua 67-A e também próximo à ponte da Avenida Araguaia.

 

Patrícia Santana

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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