Obras do Contorno Sudoeste de Ipameri avançam para fase final de terraplanagem

Obras do Contorno Sudoeste de Ipameri avançam para fase final de terraplanagem

As obras do Contorno Sudoeste de Ipameri avançam para a fase final de terraplanagem, com investimento do Governo de Goiás que supera os R$ 18 milhões. O serviço consiste em uma ligação entre as GOs 213 e 330 e é executado sob supervisão da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

Com dois quilômetros de extensão, o empreendimento visa melhorar o escoamento da produção e o tráfego de veículos com destino a cidades como Goiânia e Anápolis. O contorno será mais uma alternativa para ligar Ipameri a outros municípios do Sudoeste goiano e facilitar o acesso destes a Minas Gerais.

Será ainda outra alternativa de conexão entre Ipameri e municípios como Catalão, Campo Alegre, Itumbiara e Caldas Novas. O objetivo é promover desenvolvimento na região, rica em indústrias de bens, serviços e mineração, bem como no agronegócio.

Entre outros benefícios, a obra tem o intuito de facilitar o escoamento de produções; estimular o crescimento do turismo; estabelecer novas rotas de negócios e atrair mais investimentos do exterior para a região.

Para além dos aprimoramentos socioeconômicos, a obra também foi planejada para dar fluidez ao tráfego do perímetro urbano da cidade, conferir celeridade a viagens de grandes distâncias e promover economia de combustível a todos os usuários, que também serão beneficiados com menor tempo de percurso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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