Obras são encerradas e fornecimento de água é retomado em Goiânia e Aparecida

Obras em adutora são encerradas e fornecimento de água é retomado em Goiânia e Aparecida

Na noite deste domingo, 9, às 19h50, o fornecimento de água em Goiânia e Aparecida de Goiânia foi retomado, após dois dias sem abastecimento em razão da finalização das obras da segunda etapa de interligação de nova adutora do Linhão GYN-APA da Saneago.

De acordo com nota da Saneago, a normalização do fornecimento de água é gradual e ocorre à medida que as redes e os reservatórios são carregados com carga d’água. Dessa forma, a normalização do abastecimento, em grande parte dos bairros afetados, está prevista para ocorrer ao longo desta segunda-feira, 10.

A interrupção do abastecimento de água tratada em Goiânia e Aparecida de Goiânia começou na última sexta-feira, 8, às 19h, e tinha previsão de retorno no domingo, às 9h. Entretanto, durante os testes feitos na madrugada de domingo, 9, foi constatado um vazamento em um dos anéis de ligação dos dutos. Em razão disso, o retorno do fornecimento de água foi adiado para os devidos reparos para conter o vazamento.

A interligação da Adutora de Água Tratada Senac Leste-Celg, da Saneago, faz parte do complexo de obras do 1º trecho do Linhão Gyn-Apa e teve investimento público de R$ 48 milhões, aumentando a capacidade de bombeamento de 3 mil litros por segundo e  duplicando a capacidade de bombeamento para bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia, atendidos pelo Sistema João Leite..

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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