Obras nas BRs 153, 414 e 080 em Goiás causam interdições nesta semana

Obras nas BRs 153, 414 e 080 em Goiás causam interdições nesta semana

Nesta semana, entre os dias 29 de maio e 4 de junho, os motoristas que trafegam pelas BRs 153, 414 e 080, em Goiás, devem ficar atentos às interdições e à implementação do sistema “Pare e siga“ devido às obras em andamento. As intervenções, que acontecem principalmente das 6h às 18h, visam melhorar a infraestrutura das rodovias e proporcionar mais segurança e conforto aos usuários. No entanto, tais medidas podem gerar impactos no fluxo de tráfego, condutores e paciência durante o deslocamento.

A BR-153 é uma das rodovias mais importantes de Goiás, sendo uma rota fundamental para o escoamento de cargas e o deslocamentos de passageiros. As obras programadas para esta semana incluem reparos no pavimento e na sinalização, além da implementação de melhorias na drenagem. Essas intervenções ocorrerão em trechos específicos da rodovia, que são parte do sistema Anápolis-Aliança do Tocantins e atravessam 28 munícipios.

Durante as interdições será adotado o sistema “pare e siga“ no qual o tráfego é interrompido em uma das direções para permitir a passagem dos veículos no sentido oposto. É fundamental que os condutores respeitem as orientações dos agentes de trânsito e redobrem a atenção ao passar pelos trechos em obras.

A BR-414 é uma rodovia de grande importância para o transporte entre municípios goianos, conectando diversas cidades e contribuindo para o desenvolvimento regional. As obras previstas para esta semana têm como objetivo realizar reparos na pavimentação e melhorias na sinalização viária, a fim de proporcionar uma rodovia mais segura e eficiente. Durante os trabalhos, alguns trechos da BR-414 serão interditados, e o sistema “pare e siga” será adotado para controlar o fluxo de veículos. Os condutores devem estar preparados para possíveis atrasos e seguir as instruções dos agentes de trânsito para evitar acidentes e garantir a fluidez do tráfego.

A BR-080 desempenha um papel fundamental no transporte de cargas e passageiros em Goiás, sendo uma importante rota para diversas regiões do estado. Nesta semana, serão realizadas obras de manutenção e recuperação da rodovia, incluindo reparos na pavimentação e na infraestrutura viária. Durante as intervenções, alguns trechos da BR-080 serão interditados temporariamente, e o sistema “pare e siga” será implementado para controlar o tráfego. Os motoristas devem ficar atentos às placas de sinalização e às orientações dos agentes de trânsito para garantir a segurança e evitar transtornos durante a viagem.

O que é o sistema “pare e siga”, que será aplicado na BR?

O sistema “Pare e Siga” é uma medida de controle de tráfego utilizada em situações temporárias em que há interdições parciais em rodovias. Quando implementado, os motoristas são instruídos a parar em um ponto específico da estrada, geralmente por meio de sinalização e a presença de agentes de trânsito. Após uma direção de tráfego ser liberada, os veículos que estavam parados são autorizados a prosseguir, alternando o fluxo de tráfego entre as duas direções.

Essa abordagem é adotada durante obras, reparos, acidentes ou outras situações em que é necessário bloquear temporariamente uma parte da estrada. O sistema “Pare e Siga” ajuda a manter o fluxo contínuo do tráfego, permitindo que os veículos se desloquem de maneira segura e organizada, apesar das interdições parciais.

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Agrodefesa apreende 10 mil embalagens de agrotóxicos armazenadas de forma irregular

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou, na última terça-feira, 17, em Trindade e Paraúna (GO), a Operação Terra Limpa.

A ação resultou na apreensão de mais de 10 mil embalagens vazias de agrotóxicos que estavam armazenadas de forma irregular, em desacordo com legislações ambiental e de defesa agropecuária vigentes.

As embalagens foram encontradas em diferentes estados de processamento — algumas prensadas, outras trituradas —, e estavam em condições inadequadas de armazenamento. Também foi descoberto um caminhão carregado com embalagens vazias.

Os profissionais envolvidos na operação identificaram que os materiais eram triturados para reciclagem, porém a destinação final das embalagens não cumpria as normas legais de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos.

Os materiais apreendidos – que totalizaram seis caminhões com produtos – foram enviados para a Associação Goiana de Empresários Revendedores de Produtos Agropecuários (Agerpa), localizada em Goiânia, e para a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv) para pesagem e destinação final.

Essas associações são unidades que representam os estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas, autorizadas a recepcionar e dar a correta destinação final das embalagens vazias – que passam por tríplice lavagem pelos produtores -, ou ainda daquelas que podem conter resíduos de agrotóxicos.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, os fiscais estaduais agropecuários e os agentes da Polícia Civil apuraram ainda que a intenção do proprietário do estabelecimento era desviar as embalagens para recicladoras clandestinas.

“É importante destacar que o processo legal de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos é de competência do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A instituição é responsável pela gestão da política reversa das embalagens vazias de agrotóxicos e nós, da Agrodefesa, estamos inseridos nesse processo como responsáveis por orientar os produtores e fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade legal do correto armazenamento e devolução das embalagens vazias”, informa.

Penalidade

Além da apreensão do material, o responsável pelo estabelecimento foi detido pela Polícia Civil e autuado pelos fiscais da Agrodefesa. De acordo a com legislação federal e estadual de agrotóxicos, a previsão é que esse tipo de infração tenha penalidades administrativa e criminal, com multas que podem chegar a R$ 50 mil, além de pena de reclusão, de dois a quatro anos.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse tipo de prática de descarte e armazenamento irregular de embalagens de agrotóxicos vazias, além de ser crime, coloca em risco o meio ambiente, a saúde pública e a economia no Estado.

“Pode trazer sérios danos para a população e afetar toda uma cadeia produtiva. Por isso, casos como esses devem ser denunciados aos órgãos competentes para que as medidas de prevenção e repressão sejam tomadas o mais rápido possível”.

Denúncia

A operação foi realizada a partir do trabalho inicial de apuração feito em Paraúna (GO) por fiscais estaduais agropecuários da Unidade Regional Rio Verdão da Agrodefesa. No município, os profissionais identificaram desvios, processamento e envio de embalagens de agrotóxicos para Trindade.

O coordenador da UR Rio Verdão, Giovani Miranda, destaca que a partir disso foi possível a identificação dos receptadores e a localização do galpão em que o processamento clandestino das embalagens acontecia.

“Essas medidas possibilitaram à Delegacia de Crimes Rurais a apreensão de outras quatro cargas nesse mesmo depósito”, informa.

Participaram da ação fiscais estaduais agropecuários das Unidades Rio dos Bois e Rio Verdão, e da Gerência de Fiscalização Agropecuária, sob coordenação da Gerência de Sanidade Vegetal, além de agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

Destinação correta de embalagens de agrotóxicos

Em Goiás, são 13 associações credenciadas pelo inpEV, que juntas são responsáveis pela gestão em 27 Unidades de Recolhimento de Embalagens Vazias (UREV), devidamente cadastradas na Agrodefesa, sendo 17 Postos e 10 Centrais, localizadas nos seguintes municípios:

Acreúna, Anápolis, Bom Jesus, Catalão, Ceres, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Paraúna, Piracanjuba, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Vianópolis e Vicentinópolis.

Os empresários que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, suas tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento.

A devolução pode ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

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