Líderes políticos pedem que Odebrecht seja expulsa do Equador

Líderes políticos pedem que Odebrecht seja expulsa do Equador

Líderes da Aliança País, partido do presidente do Equador Lenín Moreno, exigiram nesta segunda-feira (5) medidas imediatas para expulsar a Odebrecht do país. “Seremos firmes no combate à corrupção, na luta contra a impunidade e no fortalecimento de uma gestão pública transparente, ética e responsável”, diz a declaração, lida por parlamentares do partido na Assembleia Nacional.

Em uma coletiva de imprensa convocada pelos presidentes e vice-presidentes das comissões legislativas do Parlamento equatoriano, os líderes do Aliança País condenaram o comportamento da empresa brasileira “e suas práticas ilícitas transnacionais de pagamentos de subornos ao redor do mundo”, conforme o texto divulgado, que exige a expulsão da construtora do Equador, assim como de seus diretores e representantes no país.

Os parlamentares também exigem da Promotoria celeridade nas investigações iniciadas e a abertura de processos contra os envolvidos no esquema de corrupção. Na sexta-feira, as autoridades do país prenderam seis pessoas em uma série de operações ligadas ao caso. Um dos detidos é o tio do atual vice-presidente do Equador, Jorge Glas.

Também foi uma aberta uma investigação contra Carlos Pólit, que chefia a Controladoria Geral do Estado, para quem o presidente da Assembleia Nacional do Equador, José Serrano, pediu um “julgamento político”. A casa de Pólit foi revistada pelos agentes, mas ele está fora do país por razões médicas.

O documento governista também propõe a criação de uma comissão multipartidária da Assembleia Nacional para visitar o Brasil e os Estados Unidos em busca de informações diretas das autoridades competentes dos dois países.

Fonte: Agência Brasil

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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