Desde 8 de janeiro de 2023, data dos atos golpistas em Brasília, cinco oficiais superiores que se tornaram réus no Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram deixar as fileiras do Exército Brasileiro. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, figura entre esses oficiais e pediu seu desligamento das Forças Armadas. Rumores nos bastidores indicam que o comandante aceitará a baixa solicitada por Cid, permitindo sua aposentadoria em março de 2026.
Mauro Cid se junta a outros cinco oficiais que enfrentam investigações relacionadas aos atos golpistas. As saídas desses oficiais ocorrem em meio a um período de intensa especulação e pressão sobre as Forças Armadas brasileiras. A situação é ainda mais delicada devido ao fato de que todos esses oficiais viraram réus perante o STF, o que causou um abalo na credibilidade das instituições militares no país.
A decisão de Mauro Cid de pedir seu desligamento é vista como um movimento estratégico por parte do ex-ajudante de Bolsonaro. Ao se retirar das Forças Armadas, Cid busca evitar possíveis repercussões legais e preservar sua reputação. Sua solicitação de baixa também é interpretada como um modo de se distanciar dos eventos controversos em que esteve envolvido, reforçando assim a narrativa de sua inocência.
Apostando em sua futura aposentadoria em 2026, Mauro Cid busca encerrar esse capítulo turbulento de sua carreira militar. A expectativa é de que, uma vez aposentado, ele possa seguir uma nova trajetória longe das polêmicas que marcaram sua passagem pelas Forças Armadas. Enquanto isso, a saída de seis oficiais envolvidos em atos golpistas sinaliza um momento de transformação e reestruturação dentro do Exército Brasileiro, que busca restaurar sua reputação e sua integridade diante da sociedade brasileira.