Oi foi a empresa que mais recebeu reclamações no Procon Goiás, em janeiro

A informação é referente as denúncias que foram registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Procon Goiás.

Oi foi a empresa que mais recebeu reclamações no Procon Goiás, em janeiro

O Procon Goiás divulgou nesta manhã (4), os rankings de atendimento dos consumidores no mês de janeiro de 2022. O objetivo foi informar o consumidor sobre a conduta das empresas atuantes no estado. Os dados são das duas plataformas de atendimento do órgão, o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que reúne registros formalizados presencialmente e por telefone, e Procon Web, responsável pelas demandas registradas on-line.

Segundo os dados do Sindec, no mês de janeiro foram registrados 1882 atendimentos. No topo do ranking está a Oi S/A (telefonia móvel), com 84 registros seguida pela Claro S/A, com 78 casos, e Caixa Econômica Federal, com 67 solicitações inscritas na plataforma.

Já nas informações sobre o número de denúncias e reclamações registradas na plataforma Procon Web, o mês de janeiro totalizou 2.973 reclamações, 887 denúncias, 716 bloqueios de telemarketing, 160 dúvidas e 102 cálculos solicitados pelos consumidores. As três empresas que ficaram no topo do ranking foram Claro (85 registros), Enel (53 atendimentos) e Vivo (47registros).

Somando e considerando os dados das duas plataformas (Sindec e Procon Web), foram  realizados 6.720 atendimentos no mês de janeiro pelo Procon Goiás, o que caracteriza uma queda de 2% dos números registrados no mês anterior.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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